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Semus: mais consultas, exames, capacitação profissional e atenção ao idoso

Publicada em | Atualizada em

Por Simone Kobe, com edição de Deyvison Longui


Marcos Salles
Academia popular para idosos em Nova Palestina
A prefeitura implantou sete Academias Populares da Pessoa Idosa, totalizando 5,8 mil usuários por mês

A Capital fecha mais um ano com saldo positivo nas realizações de promoção à saúde. Somente nas Unidades Básicas de Saúde, foram contabilizados mais de 2,8 milhões de atendimentos, além de 100,7 mil consultas especializadas, 111,7 mil exames de média complexidade e 2.7 mil exames de alta complexidade. Um recorde nos índices do município.

Para atender a demanda da Capital, com ainda mais qualidade, estão sendo construídas as Unidades de Saúde de Andorinhas, São Cristovão, Ilha das Caieiras, Nova Palestina (São Pedro V) e Ariovaldo Favalessa, além do Centro de Atenção Psicossocial e do Centro Municipal de Especialidades em São Pedro.

Também já está em construção, o Centro de Média Complexidade em Saúde, que prevê uma média de 250 mil consultas de especialistas e 170 mil exames especializados por ano. Outras duas Unidades da Saúde estão sendo totalmente reformadas: Bairro República e Santa Marta.

O Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas (IBGE) aponta para o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e Vitória quer que a terceira idade viva com mais qualidade de vida. Por isso, além do atendimento oferecido através do Centro de Referência de Atendimento aos Idosos (Crai), a prefeitura implantou sete Academias Populares da Pessoa Idosa na Capital, totalizando 5,8 mil usuários por mês. Mais quatro novas academias serão instaladas ainda este ano.

Acessibilidade também é prioridade. Em 2010, das seis novas ambulâncias adquiridas para compor a frota da saúde, três são adaptadas para o transporte de cadeirantes que precisam de locomoção para consultas médicas, exames e outros procedimentos, previamente agendados pelo Sistema Municipal de Regulação (Sisreg).

Formação

Vitória bate recorde também, em capacitação de servidores. Foram inúmeros cursos de capacitação especialização e treinamentos. Entre eles estão os cursos de: Especialização em Desenvolvimento Gerencial de Unidades Básicas do SUS (Gerus), que formou 100 servidores; Urgência e Emergência que está capacitando cerca de mil profissionais que atuam, direta ou indiretamente, nesse tipo de assistência; além do Curso de Yoga que certificou vinte técnicos esportivos, efetivos, que oferecem aulas gratuitas para a população da Capital.

E para dar continuidade e estimular o processo de formação dos profissionais, a prefeitura está finalizando a reforma de um prédio público de cinco andares, que fica na Ilha de Santa Maria, para abrigar a Escola Técnica e Formação Profissional de Saúde de Vitória, que entre outros objetivos, visa desenvolver estudos e pesquisas para a adequação permanente dos currículos às exigências de de recursos humanos.

Para garantir a continuidade da prestação dos serviços realizados pelos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (dengue), a prefeitura está, amparada pela Emenda Constitucional Nº 51, efetivando 553 desses profissionais, que atuam nessas funções desde fevereiro de 2006, ou anteriormente a essa data.

Combate à dengue

A dengue vem avançando em todo o mundo e Vitória, mais uma vez, faz história. É a única capital brasileira que participa do estudo da vacina contra a dengue, através de uma parceria entre a Prefeitura e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em função do processo de organização adotado pelo município. Cento e cinquenta crianças dos bairros Ilha das Caieiras e Jardim da Penha já receberam a primeira dose da vacina a segunda dose será aplicada em fevereiro. 

A Capital também foi pioneira na utilização do monitoramento por armadilha. Foram Instaladas mais de 1,4 mil armadilhas que possibilitam: o monitoramento e avaliação dos tipos de focos e de vírus circulante no mosquito, a realização bloqueios, a identificação das áreas de maior circulação dos mosquitos para definição de estratégia de combate.

Kadidja Fernandes
Armadilha da dengue
Vitória foi a pioneira na utilização do monitoramento por armadilha para o combate à dengue

Os resultados desse trabalho foram nacionalmente reconhecidos e através da experiência de Vitória, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, está recomendando a utilização do monitoramento por armadilha a todos os outros municípios brasileiros.

Em função de todo o trabalho realizado, Vitória apresenta hoje, o menor índice de infestação de Aedes aegypti nos imóveis, para esse período do ano, que é de 1,2%. Estamos apenas 0,2% acima do ideal recomendado pelo Ministério da Saúde que é menor que 1%.

Não é por acaso que, em 2010, a pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), apontou que Vitória se mantem entre as capitais brasileiras com maior índice de desenvolvimento municipal. É a população com mais saúde e qualidade de vida fazendo desta cidade, o melhor lugar para se viver.