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Nova sala do Centro de Convivência Sólon Borges vira atração nas atividades com adolescentes
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Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Para atrair a atenção e o interesse dos adolescentes do território Continental, o Centro de Convivência Sólon Borges inaugurou um novo espaço, totalmente decorado e estruturado para o desenvolvimento de atividades voltadas para o público de 12 a 17 anos. Durante a inauguração, era só olhar para as expressões deles durante a abertura das portas e sentir que o objetivo foi alcançado com sucesso.
As amigas Maria Vitória Marques Santos, de 10, Maria Júlia Denicoli,13, Maria Eduarda e Yasmin, ambas também com 13 anos, fizeram questão de posar para fotos em um dos cantos da sala para guardar como recordação daquele dia. Há quatro anos participando de atividades no local, Maria Vitória disse que estava se sentindo muito feliz e não via a hora de poder frequentar as ações planejadas para o grupo de adolescentes, chamado de Projovem.
Demonstrando muita alegria de estar na sala, ao ser questionada sobre o que o Centro de Convivência representa para ela, Maria Vitória disse: "aqui me sinto em casa". E ela fez questão de revelar o que mais gosta. "Eu gosto das pessoas, das amizades que fiz aqui. Aqui me sinto alegre. Quero que tudo aqui dê certo, que a gente frequente e fique mais unidas. O Centro de Convivência representa tudo para mim", falou Maria Vitória, visivelmente emocionada.
Eliade Pereira da Vitória, mãe de Guilherme (2) e Ana Luiza (14), era só sorrisos ao entrar na sala dedicada ao Projovem. Ela contou que a filha começou a frequentar as atividades há pouco mais de um mês, mas que há tempos queria inscrevê-la. "Sempre gostei daqui. Meus sobrinhos já participavam das atividades aqui e, eu vi o desenvolvimento deles. Mas, minha filha não queria. Até que um dia ela disse sim. A Ana Luiza ama música e aqui tem oficina de música que será muito bom para ela", contou Eliade.
Mas, quem acha que o interesse de Eliade é só pelas "aulinhas de música", está enganado. "Ao participar das atividades estará ainda mais perto dos primos e isso será muito bom para fortalecer os vínculos familiares. Além disso, ela (a filha) estando aqui vai se entrosar com outras pessoas, não vai ficar em casa à tarde dormindo ou na rua", revelou.
De acordo com a coordenadora do Centro de Convivência Sólon Borges, Tatiane Galvão, a nova sala vai proporcionar um espaço acolhedor, seguro e adequado ao desenvolvimento de atividades com os adolescentes, favorecendo a convivência, o fortalecimento de vínculos, a autonomia, a expressão criativa e o protagonismo juvenil.
O equipamento atende, atualmente, 120 pessoas, sendo 80 crianças de 6 a 11 anos e 40 adolescentes, de 12 a 17 anos. A capacidade de atendimento do Projovem é de 16 adolescentes por turno. No espaço, são desenvolvidas os grupos de convívio e ainda oficinas de artes, musicalização e atividades de esporte e lazer, que atuam como estratégia para potencializar e qualificar as ações dos grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
"Essas atividades são planejadas de forma a garantir aquisições progressivas aos usuários, respeitando seu ciclo de vida, com o objetivo de complementar o trabalho social com as famílias e prevenir situações de risco social", explicou a coordenadora.
No Centro de Convivência é desenvolvido um dos projetos inovadores da Assistência Social: o grupo "Trocas, Escutas e Trajetórias", voltado para famílias atípicas. A iniciativa se dá em parceria pela equipe do espaço e do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Continental, com objetivo de acolher e proporcionar um espaço para que famílias atípicas compartilharem experiências e trajetórias, além de receberem orientações sobre seus direitos.
"O projeto foi apresentado na 1ª Mostra da Proteção Social Básica do município de Vitória e contemplado na 1ª edição da Revista do Sistema Único de Assistência Social do Espírito Santo do Espírito Santo - Revista Suas-ES", celebra a coordenadora Tatiane Galvão.
A secretária de Assistência Social de Vitória, Soraya Mannato, disse que a medida que se apropria das ações já desenvolvidas pelas equipes que atuam nos serviços socioassistenciais de Vitória e acompanha a implantação de novos projetos tem a certeza de que a gestão está no caminho certo no atendimento às famílias mais vulneráveis do município.