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Experimentação científica em escola de Jardim Camburi para observar borboletas
Publicada em 07/07/2022, às 12h50 | Atualizada em 07/07/2022, às 12h56
Por Brunella França, com edição de Andreza Lopes
A borboleta, até ser borboleta, precisa se transformar e passar por fases, processo conhecido como metamorfose. O animal, que é um inseto, nasce de um ovo e, nessa primeira fase de vida, tem a forma de lagarta. Depois, a lagarta constrói um casulo em torno do próprio corpo se tornando uma crisálida (ou pupa). Apenas quando totalmente transformada, é que a borboleta sai do casulo para sua fase adulta.
Todo esse processo, que pode durar de semanas a meses, dependendo da espécie, foi observado bem de perto pela turma do 1º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Padre Guido Ceotto, em Jardim Camburi, junto com a professora Larissa Toniato.
"A atividade partiu de uma história contada que falava de borboletas e aproveitamos o tema com o intuito de despertar nas crianças o interesse pela preservação da Natureza, motivando-as a encontrar por meio da pesquisa e observação respostas para suas indagações. Trabalhar a metamorfose nos proporcionou observar os acontecimentos e registrar as etapas observadas por meio das práticas cientificas", destacou a educadora.
A atividade
Na primeira observação da turma, a professora contou que as lagartas se transformaram em casulo, mas devido ao calor no local onde estavam sendo cuidadas, não foi possível ver acontecer a metamorfose, elas morreram. Então, junto com os estudantes, foi reiniciado o processo de cuidados, alimentação e a turma procurou um espaço mais ventilado e assim foi possível ver a metamorfose de muitas borboletas.
O momento de soltura dos animais adultos foi uma verdadeira festa no pátio, sob os muitos olhares maravilhados da turma. "As crianças amaram, falam das borboletas e fazem associações quando estudamos algum assunto que aproxima os conteúdos, foi muito significativo", avaliou a professora Larissa Toniato.
Além dos objetivos específicos na área de Ciências, a prática científica ainda desenvolveu atividades interdisciplinares para auxiliar no processo de alfabetização dos estudantes. Eles recitaram o poema "As Borboletas", de Vinicius de Moraes, para as outras turmas da escola.