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Vitória promove ações durante a Semana de Prevenção da Gravidez na Adolescência

Publicada em 03/02/2025, às 15h00 | Atualizada em 03/02/2025, às 15h10

Por Jucilene Borges (jmoborgeseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


  • Saúde e bem-estar

Sérgio Cardoso
Gravidez na adolescência

Como parte da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a Secretaria de Saúde de Vitória (Semus) realizará diversas atividades nas unidades básicas de saúde (UBS) da capital, além da realização do I Seminário de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que ocorrerá na Escola Técnica do Sus, no dia 05 de fevereiro.

A campanha teve início no dia último dia 1º e se estende até o dia 8 de fevereiro. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência é compreendida entre 10 e 19 anos e os riscos de gestação nessa fase podem ser de prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclâmpsia, depressão pós-parto, entre outros.

Dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), o número de adolescentes grávidas em Vitória caiu de 562, em 2015, para 220, em 2024, representando uma redução expressiva de 60,82%.

Atividades educativas e preventivas, incluindo palestras e rodas de conversa nas escolas e unidades de saúde fazem parte das atividades que compõe o calendário da semana. O objetivo é conscientizar sobre os riscos e a necessidade de prevenção da gravidez na adolescência. Além disso, exibição de vídeos informativos nas salas de espera das UBSs e ações interativas , como teatro e dinâmicas sobre o tema;

Também fazem parte das ações a distribuição de materiais educativos e atendimento exclusivo para adolescentes; qrupo informativo com pais e responsáveis , que abordará o papel da família na prevenção da gravidez precoce; atendimentos multiprofissionais, incluindo testes rápidos e atualização do cartão vacinal; ações do Programa Saúde na Escola (PSE) em parceria com as instituições de ensino e ações do Programa Saúde Bucal.

"A gravidez na adolescência é um tema complexo, influenciado por diversos fatores sociais, econômicos e culturais. Além dos riscos à saúde materno-infantil, pode trazer consequências como evasão escolar e dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Dessa forma, a campanha visa informar e conscientizar adolescentes e suas famílias sobre educação sexual, métodos contraceptivos, impactos da gravidez precoce e redes de apoio disponíveis no município", disse Samara Freitas, referência técnica em Saúde da Criança.

Cuidado integral

Os serviços de saúde do município desenvolvem uma série de ações voltadas à saúde integral do adolescente, proporcionando atendimentos médicos, de enfermagem e odontológicos, além de atendimento psicológico. Outras iniciativas incluem a disponibilização da Caderneta de Saúde do Adolescente, acesso gratuito a vacinas, medicamentos e exames, e a realização de ações preventivas.

No campo da saúde sexual e reprodutiva, destacam-se orientações sobre sexualidade, métodos contraceptivos e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A distribuição gratuita de preservativos masculinos e femininos e outros métodos contraceptivos, conforme protocolos do Ministério da Saúde também têm sido ferramentas fundamentais.

Educação em saúde: Programa Saúde da Escola (PSE)

Outra estratégia fundamental para a prevenção da gravidez na adolescência é o Programa Saúde na Escola (PSE), uma parceria com as instituições de ensino para trabalhar temas como sexualidade e prevenção da gravidez na adolescência.
Estudos indicam que a escolaridade é inversamente proporcional à gravidez na adolescência: quanto maior o nível de educação, menor a probabilidade de uma gravidez precoce. Essa parceria fortalece o papel da escola na conscientização e na autonomia responsável dos adolescentes, contribuindo para reduzir vulnerabilidades.


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