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Vitória empossa novos Conselheiros de Escola para o triênio 2025-2028
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Por José Carlos Schaeffer (jcschaeffereira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Michelle Moretti
Em uma noite marcada pela valorização da participação democrática na educação, o Teatro Universitário da Ufes recebeu, nesta segunda-feira (11), a cerimônia de posse dos novos conselheiros dos Conselhos de Escola da Rede Municipal de Ensino de Vitória. Os eleitos em votação realizada no dia 28 de maio, iniciam um mandato voluntário de três anos, com possibilidade de uma reeleição consecutiva.
O evento reuniu mais de 500 pessoas, entre conselheiros eleitos, representantes das unidades escolares e autoridades, para celebrar o início do mandato do colegiado que atuará no triênio 2025-2028. A cerimônia contou com uma apresentação musical da banda de rock "Out of Tune", formada por estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Álvaro de Castro Mattos, localizada em Jardim da Penha. Os pequenos deram um verdadeiro show, que animou a platéia que lotou o teatro.
Os Conselhos de Escola são órgãos colegiados previstos na Lei Municipal nº 6.794/2006 e formados por representantes do magistério, servidores, pais, alunos, diretor da unidade e membros da comunidade local, além dos conselheiros natos. Na Rede Municipal de Vitória, estão presentes em todas as 104 unidades de ensino, entre Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF).
O prefeito Lorenzo Pazolini destacou o papel dos conselhos na construção de uma educação de qualidade. "Os Conselhos de Escola são instrumentos fundamentais no dia a dia dos nosso CMEIs e EMEFs. Eles aproximam a gestão das famílias, dão voz à comunidade e garantem que cada decisão seja tomada pensando no melhor para os nossos estudantes", afirmou.
A secretária de Educação, Juliana Rohsner, ressaltou o caráter coletivo e mobilizador do trabalho. "Esse colegiado é formado por pessoas que representam o magistério, os servidores, os pais, os alunos e a comunidade local. É um espaço onde se compartilha poder e se constrói a qualidade do ensino. Contamos com o engajamento de cada conselheiro para ampliar a autonomia das nossas escolas, sempre em benefício das nossas crianças e estudantes", disse.
O reitor da Ufes, Eustáquio Vinicius de Castro, destacou o papel dos conselhos na promoção da gestão democrática. "Os conselhos de escola são expressões concretas da gestão democrática que se transformam em prática viva. Ao reunir em um mesmo espaço de deliberação diversas vozes e experiências, isso fortalece a escola como um centro de diálogo. Os conselheiros e conselheiras não apenas deliberam questões administrativas, mas desenvolvem no cotidiano uma cultura de participação cidadã, escuta ativa e de compromisso com a comunidade escolar", destacou.
Representando o corpo gestor da Educação Infantil, a diretora do CMEI TI Silvanete da Silva Rosa Rocha, Waldirene do Carmo, reforçou a importância da responsabilidade no exercício da função. "Vocês terão a missão de articular junto à gestão o que for melhor para a nossa unidade de ensino, com responsabilidade, seriedade, zelo e compromisso. Para que nossa educação continue alcançando os melhores resultados", disse aos novos empossados.
Já representando o Ensino Fundamental, o diretor da EMEF Ceciliano Abel de Almeida, Fábio Oliveira, ressaltou o caráter democrático e representativo dos Conselhos. "O conselho escolar é um espaço nobre, que representa a diversidade de vozes e de experiências que compõem a nossa escola. Por isso ele é tão importante, pois nenhuma decisão deve ser tomada sozinha e nenhuma escola se constrói apenas com um olhar", afirmou.
Funções e atribuições
O processo eleitoral de Conselheiros para o triênio 2025-2028, foi realizado no dia 28 de maio de 2025, e foram eleitos conselheiros, para além dos membros natos, os diretores escolares, e os representantes da comunidade, indicados.
De natureza consultiva, deliberativa, fiscalizadora e mobilizadora, os Conselhos de Escola planejam ações político-pedagógicas, administrativas e financeiras; acompanham e fiscalizam a aplicação de recursos; incentivam a criação e fortalecimento de colegiados estudantis; e promovem a participação ativa da comunidade escolar.
Na forma jurídica, são associações civis sem fins lucrativos, com caráter político-pedagógico e autonomia nos limites da legislação vigente. Sua missão primordial é garantir a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar na gestão, promovendo a pluralidade de ideias e o exercício democrático.
