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Teatro e visita monitorada para falar sobre ações no combate à Violência

Publicada em 24/05/2022, às 18h05 | Atualizada em 24/05/2022, às 18h17

Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


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Teatro do Oprimido com adolescentes da escola de Ensino Fundamental (Emef) São Vicente de Paulo
Teatro do Oprimido com estudantes da Escola de Ensino Fundamental (Emef) São Vicente de Paulo. (ampliar)
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Teatro do Oprimido com adolescentes da escola de Ensino Fundamental (Emef) São Vicente de Paulo
Teatro do Oprimido com estudantes da Escola de Ensino Fundamental (Emef) São Vicente de Paulo. (ampliar)

Em mais um esforço para erradicar os casos de violência, exploração e abusos sexual contra crianças e adolescentes, profissionais que atuam na rede socioassistencial do Centro de Vitória se uniram para mostrar a importância de denunciar e identificar toda e qualquer atitude desta ordem.

As equipes usaram o recurso da arte cênica do teatro do Oprimido, para abordar o tema junto aos adolescentes da escola de Ensino Fundamental (Emef) São Vicente de Paulo, localizada no Centro de Vitória.

A encenação colocou alguns estudantes como participantes da peça. Um deles foi o estudante do 7 ano do ensino fundamental, de 12 anos, identificado como G., que se expressou reforçando a importância de todos denunciarem casos de abuso dos quais tenham conhecimento. 

Contracenando com uma das professoras da escola, a estudante do 8º ano, identificada como M.V., de 14 anos, chamou atenção para as formas indiretas que podem ser utilizadas pelos adolescentes para denunciar situações que estão sofrendo. "Uma aluna que só usa roupas fechadas, durante todo o ano, qualquer dia, pode estar se escondendo e isso pode ser um sinal", falou ela.

A atividade fez parte das ações desenvolvidas pela equipe visando alertar toda a sociedade sobre a necessidade da prevenção à violência sexual, neste mês, que é marcado pelo "Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes", data determinada oficialmente pela Lei 9.970/2000, em memória à menina Araceli Crespo, de 08 anos de idade, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973.

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Visita monitorada ao Viaduto Araceli
Visita monitorada ao Viaduto Araceli (ampliar)
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Visita monitorada ao Viaduto Araceli
Visita monitorada ao Viaduto Araceli (ampliar)

Seguindo essa mesma linha, de combate a toda e forma de violência nos diversos ambientes, por adolescentes, a equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São Pedro II levou um grupo de adolescentes para conhecer de perto o viaduto, localizado em Jardim Camburi, em memória de Aracelli.

As educadoras sociais Karine Juvencio e Fernanda Gonçalves, fizeram questão de ressaltaram que a proposta foi contextualizar a história e, mostrar a importância de ações para que possam contribuir para crianças e jovens possam viver em segurança, respeito e dignidade.

"Essa pauta é tratada durante todo o ano dentro do Cras São Pedro II dentro de uma perspectiva critica junto aos adolescentes para não esquecerem o momento e não se calarem", comentaram as profissionais.

Para as adolescentes Anny Beatriz, Emily Ferreira, Jeovana de Souza, todas de 16 anos, e Kaylane Pereira, de 14 anos, todos devem ficar atentos para evitar que mais casos aconteçam. "Precisamos saber para poder nos proteger", afirmou Anny.

Para a secretária de Assistência Social, Cintya Schulz, é fundamental que as famílias, a sociedade e o poder público estejam juntos no combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. " Estamos intensificando as ações que promovem o debate sobre a temática. Nosso trabalho visa, também alertar, porque muitas vítimas não tem a percepção do que é o abuso sexual", afirmou.

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Visita monitorada ao Viaduto Araceli
Visita monitorada ao Viaduto Araceli (ampliar)
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Visita monitorada ao Viaduto Araceli
Visita monitorada ao Viaduto Araceli (ampliar)

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