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Projeto 'Arte e suas Linguagens' leva experiências de luz e sombra para Cmei
Publicada em 27/08/2021, às 19h34
Por Brunella França, com edição de SEGOV/SUB-COM
Com a colaboração de Luís Oliveira


Mostrar o mundo em que as crianças vivem, com a ajuda de diferentes materiais e objetos, explorando possibilidades de utilização e mesclando texturas, cores, formas, luz e sombras. Esse é o objetivo do projeto “Arte e suas Linguagens”.
Desenvolvido pela professora de arte Lumara de Andrade com as crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Yolanda Lucas Silva, no bairro Inhanguetá, o projeto permite experiências com luz e sombras.
Assim, a professora estimulou a curiosidade e a potencialidade criativa e inventiva dos pequenos dos grupos 4, 5 e 6 da Unidade de Ensino. Para trabalhar a percepção da luz artificial, foram utilizadas lanternas, de forma que pudessem observar e brincar com as sombras.
Já com a luz solar, os recursos utilizados foram moldes vazados, para conhecer diferentes formas e sombras. A inspiração para os trabalhos veio da música “Aquarela”, do cantor Toquinho.
“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva”, diz a letra da música.
Experiência
De acordo com a professora, a percepção da luz solar na influência dos tamanhos das sombras, causou encantamento e aguçou a curiosidade investigativa das crianças. As descobertas sensoriais e científicas possibilitaram ainda o levantamento de hipóteses pelas possibilidades das experiências, criações e descobertas.
“Para nossos cientistas, ficou a descoberta dos tipos de luz (solar e artificial), relatando inclusive, sobre as preferências do tipo de luz que mais agrada e a importância de cada uma em nossa vida. Ainda disseram que foi uma descoberta artística, constatando a diversidade de inúmeras possibilidades de aprendizagens, vivências e experiências”, destacou Lumara.
Atividades lúdicas
A percepção de cores e formas veio por meio da pintura, utilizando tinta guache, recortes, colagens e esculturas com papel alumínio. A pedagoga do Cmei, Valéria Poletti, explicou a importância da metodologia utilizada no projeto com as crianças.
“Possibilitou a ampliação das formas de expressão e comunicação das crianças ao dispor materiais gráficos e plásticos em superfícies variadas. São aulas que vão muito além do lápis e papel”, disse Valéria.
A diretora da unidade de ensino, Zenaira Ramos, ressaltou que as crianças vivenciam no Cmei experiências que estimulam a criatividade, o senso estético, ético e político, ampliando o olhar para as muitas possibilidades de expressão.

