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Guarda de Vitória detém genro após mulher acionar Botão Maria da Penha

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Por Glacieri Carraretto (gcpereiraeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Michelle Moretti


Josué de Oliveira
botão do pânico

Com passagens por homicídio e roubo, um homem de 27 anos foi detido pela Guarda Civil Municipal de Vitória após ameaçar a sogra, no final da tarde deste domingo (17), no bairro Bonfim. A vítima, que já possuía medida protetiva contra o agressor, acionou o Botão Maria da Penha.

A partir do chamado, equipes da Guarda se deslocaram até o local e realizaram a prisão. "O acionamento é repassado para a Central de Monitoramento e também para as equipes de patrulhamento. Enquanto nos dirigimos à ocorrência, os operadores conseguem ouvir o som ambiente e coletar informações que auxiliam na abordagem. Além disso, tudo é gravado e pode ser enviado à Justiça como prova do descumprimento da medida protetiva", explicou Fabiana Souza, coordenadora do Grupamento de Apoio Operacional (Gaop), que participou da ação.

A vítima, de 44 anos, relatou que foi xingada e ameaçada pelo suspeito, que ainda descumpriu a ordem judicial de não se aproximar dela -- medida imposta pela Justiça com base na Lei Maria da Penha, após denúncia anterior.

O homem foi encaminhado para a Delegacia Regional de Vitória, onde a autoridade policial adotou as providências cabíveis.

BOTÃO MARIA DA PENHA

A comandante da Guarda de Vitória, Dayse Barbosa, destacou a importância da ferramenta: "Além do patrulhamento rotineiro, esse dispositivo, entregue às vítimas de violência, permite que a mulher seja alcançada quase imediatamente pelas nossas equipes. Ele garante maior segurança e dá confiança para que essas mulheres sigam com sua rotina, sabendo que têm uma ligação direta e rápida com a Guarda de Vitória".

A capital não registrou nenhum caso de feminicídio neste ano e já apresenta queda de 67% nos índices de 2024. Dayse reforçou ainda que todo o efetivo da Guarda é preparado para lidar com casos de violência contra mulheres.

"Todos os guardas municipais passam por curso anual com instruções práticas e teóricas. Uma das disciplinas é justamente o combate à violência contra a mulher e a forma adequada de atendimento em ocorrências que exigem cuidado e atenção redobrados com a vítima", completou a comandante.