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Futuros astronautas: estudantes constroem foguetes em projeto
Publicada em 31/05/2023, às 12h30 | Atualizada em 02/06/2023, às 10h22
Por Luis Oliveira (luffoliveiraeira$4h064+pref.seme.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Estimular nas turmas de 4º e 5º ano o gosto pela ciência astronômica. Esse foi o objetivo da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica promovida pela Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Ceciliano Abel de Almeida, que fica no bairro Itararé, envolvendo 75 estudantes.
Em sala de aula, as turmas se debruçaram sobre diversos conteúdos das disciplinas de ciência e geografia, como o movimento da Terra, os corpos celestes existentes no universo, a origem e a formação dos astros. Além disso, participaram de uma exposição explicativa do Planetário de Vitória, que trouxe várias curiosidades e informações importantes.
Dessa forma, após as turmas se aprofundarem no conteúdo, foi proposto um desafio: construir um foguete de propulsão ao ar. Com muita desenvoltura e animação, utilizando apenas um cano do tipo pvc de 40 cm, uma garrafa pet e papel-alumínio, cada estudante construiu um protótipo. De posse de suas criações, os estudantes experimentaram fazer o lançamento simbólico dos foguetes com sucesso, no pátio da unidade de ensino.
A dinâmica fez muito sucesso com os estudantes, que demonstraram muito interesse durante todo o projeto, participando ativamente das atividades e dando um show de protagonismo estudantil.
"Eu aprendi que o ar tem muita força mesmo, e nem sabia que é muito simples fazer o foguete voar tão longe com a ajuda do ar. E foi muito divertido trabalhar em grupo com os estudantes das outras turmas", destacou Isabela de Oliveira Goulart Viana, do 5º ano B.
"O que eu mais gostei foi do dia do lançamento do foguete, fiquei surpresa com a distância que o foguete do colega conseguiu chegar, quase no meio da quadra, também aprendi muitas coisas que eu nem pensava que existia", relatou a estudante Beatriz Carine de Paula, da mesma turma.
"Eu não entendia como a gente ia conseguir lançar o foguete, fiquei surpresa quando descobri que a gente ia fazer isso só com uma garrafa pet. O que mais gostei foi construir o foguete junto com meus amigos", ressaltou a estudante Hadassa Vieira dos Santos Oliveira, do 5º ano A.
"Eu achei muito legal, magnífica a experiência de lançar os foguetes, nós trouxemos alguns materiais de casa, como garrafa de refrigerante, pedaço de cano e papel-alumínio. Também gostei muito da sessão do Planetário no auditório," contou a estudante Ana Clara Nascimento da Paixão, do 4º ano A.
Aprendizagem efetiva
A iniciativa foi coordenada pelo professor Giovani Souza Salles, com participação das professoras Maria Geovana Barbosa e Cláudia Gomes de Sousa, e apoio da pedagoga Ana Paula Sarti, e promoveu aos estudantes um conhecimento mais abrangente do sistema solar e dos corpos celestes, além de ampliar o vocabulário e estimular a curiosidade dos educandos.
O professor Giovani falou sobre a iniciativa, que também teve o objetivo de qualificar ainda mais os estudantes para a participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) deste ano.
"Como professor regente da turma do 5° B, gosto de participar da OBA com os educandos, porque ficam interessados pelo conteúdo de forma mais efetiva. Começamos com o sistema solar, fases da lua, temos a participação do planetário que fortalece os conhecimentos até a culminância que é a construção de um foguete com propulsão a ar e o lançamento é uma festa, pois as turmas envolvidas vão para o pátio lançar seus foguetes", destacou o professor.
"A participação do 4º ano na realização das atividades das Olimpíadas trouxe aos estudantes uma interação com o 5º ano. Eles gostaram muito, ficaram empolgados e felizes com a confecção e lançamento dos foguetes", reforçou a professora Maria Geovana Barbosa, da turma do 4º A.
"As crianças ficaram super empolgadas com a participação na Olimpíada, e também com os atendimentos remotos do Planetário de Vitória na escola. Amaram ver o sistema solar, aprender sobre os planetas e as estrelas. Teve até criança que disse que quer ser astronauta. Isso me fez ver o efeito de todas as ações desenvolvidas na OBA, na mudança de perspectiva das crianças", ressaltou a pedagoga Ana Paula Sarti.