Com listas de compras nas mãos, "dinheirinhos" de brinquedo no bolso e muita animação, as crianças do Grupo 6C e 6D do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Gilda de Athayde Ramos, localizado no bairro São Pedro, viveram uma nova experiência. O quintal da unidade se transformou em uma feira cheia de sabores, onde os pequenos foram os grandes protagonistas da ação "A Flor da Sustentabilidade".
A atividade faz parte de um projeto desenvolvido pelas professoras Camila Queiroz e Talita Barreto, que levou as crianças a explorarem de forma prática conceitos como economia local, consumo consciente e alimentação saudável. De forma lúdica, as crianças escolheram frutas, simularam compras e praticaram habilidades de leitura, escrita e matemática, enquanto se divertiam.
A proposta se inspirou na ideia de que, assim como uma flor precisa de luz, cuidado e um ambiente saudável para crescer, o planeta também depende de ações sustentáveis para florescer. A Flor da Sustentabilidade é composta por pétalas que representam o cuidado com a Terra, com as pessoas e com os recursos, conectando meio ambiente, ciência, economia e aspectos sociais.
"Muito mais do que uma brincadeira, a feira no quintal do Cmei foi uma experiência rica em aprendizado, que reforçou a importância da saúde, da valorização da comunidade e da formação de atitudes conscientes desde a infância. A atividade também envolveu as famílias e vem buscando sempre aproximar ainda mais o Cmei da comunidade locall", contou a diretora Darsônia Almeida.
Foto Divulgação
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A coordenadora de Alimentação e Nutrição Escolar, Mariana Zouain, falou da potencialidade que ações como essa promovem na rede de ensino. "A ação do Cmei GAR dialoga com o Programa Nacional de Alimentação Escolar, como também promove outras articulações do currículo escolar de aprender brincando. Na alimentação escolar já garantimos a diversidade de alimentos, mas as ações culminam na potencialidade destas ofertas. A escola, além das frutas que já constam no cardápio, promoveram a experiência com outras frutas diferenciadas. O nosso objetivo é garantir que as crianças, que muitas vezes não tem o acesso, possam experienciar tudo o que a alimentação saudável possa promover., disse.
Protagonismo
Os pequenos gostaram da experiência. "Foi legal! Na hora de comer as frutas foi a parte mais legal!", disse a Melina Nascimento, do Grupo 6. Já o Kauê dos Reis gostou de fazer as contas. "A parte mais legal foi comprar com o dinheiro!", contou.
Os pais das crianças aprovaram a ação. "Nós achamos a ação muito legal e incentivadora, Melissa chegou em casa relatando, achamos um ótimo trabalho", disse Elizabeth do Nascimento, mãe da Melissa. "Achei lindo e é importante trabalhar essa diversidade, pois algumas crianças não têm acesso a certos tipos de frutas. Elas ficaram felizes em poder comprar na feira", destacou Dayane Will, mãe da Laura.