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Depredação do patrimônio público gera prejuízo de mais de R$ 200 mil por ano

Publicada em 14/01/2014, às 17h35

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Com a colaboração de Kennya Gava


Janete Carvalho
Lixeiras
Lixeiras são alvo de ações de depredação. Troca de cada equipamento gera um custo de R$ 100 aos cofres públicos

Os atos de depredação praticados nas ruas da capital têm gerado prejuízos aos cidadãos. A ação tem acontecido em pontos de ônibus, nas lixeiras e nos monumentos públicos. Esse tipo de destruição afeta diretamente o bolso do contribuinte, já que os equipamentos que são danificados precisam ser substituídos por outros novos.

Por causa do vandalismo, o município chega a trocar uma média de 40 papeleiras por mês, com um custo de aproximadamente R$ 100 cada. Anualmente, são gastos em torno de R$ 200 mil com reposição de lixeiras, bancos e limpeza de monumentos na capital.

Para o secretário municipal de Serviços, Alex Mariano, o morador é importante na manutenção de Vitória e no zelo pelos equipamentos públicos. "A população tem uma participação fundamental na limpeza da cidade e deve evitar, por exemplo, jogar papel no chão. Para isso, em 2013, instalamos duas mil papeleiras e, em 2014, serão mais três mil. Ainda assim, a cada ano precisamos repor 500 destruídas por atos de vandalismo".

Abrigos

Yuri Barichivich
Utilização indevida de espaço público em pontos de ónibus pela Irmã Mayra
Legislação prevê multa para quem colar cartazes em abrigos de ônibus na capital

Os abrigos de ônibus também são alvos constantes de depredação. Por mês, são gastos, em média, R$ 25 mil com a reposição de bancos, vidros e cobertura.

Já em relação à limpeza de pichações nos abrigos, são gastos cerca de R$ 15 mil por mês. O artigo 44 da Lei Municipal 5.086, que rege o Código de Limpeza do Município, prevê multa de 3.000 UFIRs (R$ 7.220,10) para quem pichar ou colar cartazes em abrigos de ônibus na capital.

Os bairros com mais autos de infração são Jardim Camburi, Jardim da Penha e Centro. Já os bairros com menos ocorrências de colagem de cartazes em abrigos de ônibus são os da região da Grande Santo Antônio.

"Essa ação é contínua e permanente por parte da Secretaria de Serviços. É importante que as pessoas tenham consciência de que precisam zelar pelo patrimônio público. Em caso de desrespeito à legislação, vamos fazer cumprir a lei", comentou o gerente de Fiscalização, Alex Pereira.

Inquérito

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Cultural informou que foi instaurado inquérito policial desde o dia 18 de setembro e já foram intimados alguns responsáveis para prestarem depoimento sobre colagem de cartazes nos abrigos dos ônibus ou mesmo em outros equipamentos públicos do município.

As intimações ocorreram porque a Secretaria Municipal de Serviços (Semse) encaminhou para a delegacia denúncia e solicitação de responsabilidade criminal dos infratores que depredaram patrimônio público.

Assim, por meio da lei federal nº 9.605, artigo 65, os infratores serão responsabilizados e a delegacia apurará a conduta dos apontados e relatará à Justiça. Caso sejam condenados, eles poderão sofrer pena de detenção de três meses a um ano.


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