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Carnaval 2020: Pega no Samba abre os desfiles e pede igualdade na avenida
Publicada em 14/02/2020, às 23h27
Por Edlamara Conti (econtieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Josué de Oliveira
Primeira a entrar na avenida na noite desta sexta-feira (14), a Pega no Samba caprichou na comissão de frente, coreografada por Marcelo Braga, e mostrou que quer conquistar um lugar no Grupo Especial. As lutas entre índios, negros e portugueses deram o tom do enredo-manifesto contra a desigualdade e a discriminação.
Um incidente na concentração impediu a escola de entrar no horário, mas a garra da escola de Consolação, que levou 900 componentes em 14 alas, três carros e um tripé, possibilitou reduzir o tempo de atraso.
"Viva E Deixe-Me Viver, Intolerância Jamais - O Pega Pede Paz” foi a mensagem da escola neste Carnaval. Para ganhar os votos dos jurados, a Pega no Samba mostrou toda a potência da bateria do Mestre Jorginho e a técnica e a leveza do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Tatu e Amanda.
Neste ano, a escola acolheu em suas alas pessoas em situação de rua, assistidas pela Rede Escola da Vida, em Vitória. A oportunidade motivou os assistidos, que fizeram suas próprias fantasias e adereços em oficinas promovidas no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro-Pop).
Ao final do desfile, o presidente da agremiação, Sandro Rosa, abraçava emocionado cada participante. "Estamos na briga pelo título. Mostramos todo a garra da nossa comunidade neste Carnaval", disse.
Ficha técnica:
Carnavalesco: Oziene Furtado
Diretor de Carnaval: Marcelo Mendes
1º casal mestre sala e porta bandeira: Tatu e Amanda
2º casal mestre sala e porta bandeira: Daniel e Grazi
Coreógrafo Comissão de Frente: Marcelo Braga
Mestre de Bateria: Jorginho Esmeralda
Intérprete (s): Fernando Brito