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Mocidade da Praia desfilará em homenagem ao manguezal de Vitória

Publicada em 23/01/2024, às 13h25

Por Eduarda Miranda (eosmjesuseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


SEGOV COMUNICAÇÃO
Mocidade da Praia

A Mocidade da Praia é a segunda escola a desfilar na sexta-feira (2), com o enredo "Mangue - A Origem da Vida", levando os telespectadores em uma viagem através do ecossistema vital dos manguezais no litoral brasileiro.  

O enredo também tem papel reflexivo. O manguezal, lar de animais, fonte de alimento e renda, vem sofrendo as consequências de constantes ameaças de poluição. A Mocidade convida o público a lutar e defender esse patrimônio, que é vital para o planeta e para a identidade brasileira.

O carnavalesco da escola, Alex Santiago, comenta sobre a proposta da escola: "vamos falar sobre a história da cultura indígena e africana que norteou todas as lendas e superstições sobre a origem do manguezal. Também vamos abordar a questão do mangue associado à Vitória, que é o maior mangue urbano da América Latina".

A escola desfilará com 1100 componentes, distribuídos em 19 alas, 3 alegorias e 1 tripé. Seu enredo falará do manguezal como um berço da biodiversidade e um dos alicerces para diversas sociedades, exaltando seu valor cultural, histórico e ambiental.

Samba-enredo:

Oh! mãe das águas paradas 

Senhora da vida e da morte 

Guardiã dos mistérios da criação 

Donde tudo se origina e se dissolve 

 

Rainha do manguezal 

Protetora das plantas e dos animais 

Que habitam esse ecossistema sagrado 

Onde as águas doce e salgada se encontram 

 

A mais antiga 

Sábia dos ancestrais 

Respeitada pelos mais velhos 

Temida pelos mais novos, dona do ponto de força 

Onde se fazem oferendas e rituais 

Onde se pede saúde e prosperidade 

Onde se agradece pela fertilidade 

 

Curadora das doenças e dos males 

Que afetam os seres do mangue

Que sofrem com as ameaças 

Que viu a criação do universo 

Que moldou o barro da vida 

Que soprou o alento divino 

Que rege o ciclo da morte 

Que recebe as almas no mangue 

Que limpa as dores do passado 

Nanã, mãe de dos homens 

Salve os manguezais.


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