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Coronavírus: lixo doméstico é tema da campanha Vitória Cidade Limpa

Publicada em 13/05/2020, às 08h50

Por Regina Freitas, com edição de Matheus Thebaldi


  • Saúde e bem-estar
  • Consumo e produção responsáveis
  • Vida terrestre

Divulgação Semmam
Campanha Vitória Cidade Limpa
Campanha alerta para uso de segundo saco para acondicionar resíduos de residências com pessoas com Covid-19, além de outras recomendações (ampliar)

Com o isolamento social, houve um aumento na geração de resíduos sólidos domésticos provenientes do consumo de produtos alimentícios, de higiene e limpeza e também de produtos adquiridos nas compras pela internet.

Por isso, a Gerência de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) alerta para os procedimentos que devem ser adotados em relação ao descarte do lixo domiciliar, principalmente, em casas onde existam pessoas com suspeita ou contaminadas pela Covid-19.

"Quanto maior o tempo dentro de casa para combater a expansão do novo coronavírus, maior é o aumento da produção do lixo doméstico a ser descartado no meio ambiente", explicou a gerente de Educação Ambiental, Juliana Sardinha.

Veja materiais da campanha do projeto Vitória Cidade Limpa:

Campanha Vitória Cidade Limpa

Produção

Uma estimativa, no início do mês de abril, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) é de que haja um aumento de 15% a 25% na produção de resíduos sólidos nas residências.

Descarte

"Uma das preocupações para o descarte adequado dos resíduos sólidos diz respeito aos domicílios em que houver morador com confirmação ou suspeita de contaminação por Covid-19, haja vista que, nesses casos, resíduos como máscaras, luvas e aqueles gerados na higiene pessoal podem ser contaminantes para quem os manuseia", afirmou.

O educador ambiental e geógrafo da Semmam Idelvon Poubel informa que os resíduos produzidos por pessoas suspeitas, contaminadas ou por quem lhes presta assistência devem receber um cuidado especial e ser acondicionados de maneira diferente da convencional, visando garantir que não haja contaminação entre aqueles que os manuseiam. 

Recomendações

- Separar uma lixeira com sacos de lixo resistentes e descartáveis de uso exclusivo da pessoa infectada ou suspeita no cômodo ou local reservado para ela;

- Fechar com lacre ou nó o saco de lixo quando estiver com dois terços de capacidade;

- Usar um segundo saco para acondicionar o resíduo e identificá-lo para garantir que não contamine os profissionais do serviço de limpeza urbana;

- Uma pessoa não infectada deve retirar o saco do cesto pelo lado de fora e fechá-lo de forma que não vaze nem ar nem líquidos, para que o vírus fique dentro do saco de lixo;

- Não separar o resíduo reciclável do comum - descartar os resíduos todos juntos para não contaminar ou expor trabalhadores da coleta de recicláveis;

- Higienizar pontos de contatos, como alças e tampas de lixeiras;

- Colocar os sacos para a coleta de acordo com os dias que o caminhão passa na sua rua;

- Animais de estimação não devem ter contato com os materiais descartados;

- Uso da máscara social: prefira as que podem ser reutilizáveis (algodão ou poliéster). São mais econômicas, reduzem a produção de resíduos e as chances de contaminar os profissionais dos serviços de limpeza urbana;

- Prefira higienizar as mãos com sabão e água: além de mais eficiente é mais econômico. Deixe para usar álcool em gel quando estiver em ambiente que não disponha de sabão e água corrente. Porém, não desperdice água.

"Com essas atitudes responsáveis você demonstra amor à sua cidade e ao próximo”, ressalta o secretário de Meio Ambiente, Ademir Barbosa Filho.


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