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Conselho Municipal do PDU aprova quatro tombamentos de imóveis históricos

Publicada em 17/05/2010, às 09h00 | Atualizada em 17/05/2010, às 16h26

Por Danielly Campos, com edição de Deyvison Longui


Na 700ª reunião do Conselho do Plano Diretor Urbano, os conselheiros aprovaram o tombamento histórico definitivo e provisório de quatro edificações na cidade. A reunião, que reconheceu a importância histórica da preservação dos imóveis, aconteceu na última semana, no Parque da Pedra da Cebola.

A grande novidade é que, pela primeira vez em Vitória, é feito um tombamento a pedido do proprietário de uma das edificações tradicionais do Centro. O Augustos'Bar, construído no início do século XX e que já é referência como point cultural na cidade, recebeu o tombamento provisório com grau de proteção 2, que garante que a preservação da fachada e de elementos estruturais do imóvel.

Carlos Antolini
Imóvel tombado pelo patrimônio histórico na Rua Barão de Monjardim, 95, Centro de Vitória
A casa na rua Barão de Monjardim, de número 95, no Centro, construída em 1929, foi o único a receber o tombamento definitivo
Carlos Antolini
Imóvel tombado pelo patrimônio histórico na Rua Thiery Veloso, 124, Centro de Vitória
O sobrado na rua Thiery Vellozo, construção remanescente do início do século XX, recebeu tombamento provisório

Apesar disso, o processo de tombamento continua até o decreto definitivo. Com o título, o proprietário ficará isento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e poderá conseguir financiamento federal para restauração e reformas.

"O interesse dos proprietários pelo tombamento demonstra consciência de que os imóveis, realmente, fazem parte da história da cidade", afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento da Cidade, Kleber Frizzera. Uma casa na rua Barão de Monjardim, de número 95, no Centro, construída em 1929, foi o único a receber o tombamento definitivo. O imóvel fica entre ao chafariz da Esplanada Capixaba e a entrada da Gruta da Onça.

Um sobrado na rua Thiery Vellozo, construção remanescente do início do século XX, também foi tombado provisoriamente. A última edificação fica na Barão de Itapemirim, número 168. Ela tem dois pavimentos, sendo um comercial e outro residencial, construídos em 1929. Todos os imóveis estão classificados com o mesmo grau de proteção.

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