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Cajuns fazem ações alusivas ao Dia da Consciência Negra

Publicada em 20/11/2019, às 16h15 | Atualizada em 20/11/2019, às 16h16

Por Paula M. Bourguignon, com edição de Matheus Thebaldi


  • Redução das desigualdades
  • Paz, justiça e instituições eficazes

Divulgação Semas
Dia de Consciência Negra Cajun Itararé
Celebração do Dia da Consciência Negra no Cajun de Itararé
Divulgação Semas
Dia de Consciência Negra Bonfim
Crianças do Cajun de Bonfim também participaram de atividades alusivas à data

O Dia da Consciência Negra, nesta quarta-feira (20), foi comemorado nos Serviços de Convivência para Crianças e Adolescentes de Vitória (Cajuns) com várias atividades culturais e artísticas.

Os Cajuns promoveram roda de conversa, oficina de confecção de turbantes, pintura de rosto e criação de cartazes e frases alusivos à temática. Também houve apresentações de maculelê, que é uma dança folclórica brasileira de origem afrobrasileira e indígena.

As atividades aconteceram nos Cajuns de Bela Vista, Bonfim, Itararé/Engenharia, Nova Palestina e Praia do Suá.

"Nossas atividades tiveram o objetivo de fortalecer e fazer crianças e adolescentes se reconhecerem enquanto negros, bem como enaltecer e valorizar a beleza e a cultura negra. Também são ações de combate ao racismo", ponderou a técnica de referência do Cajun da Praia do Suá, Aparecida Oliveira.

Reflexões

"A data reforça a importância de refletir de forma crítica sobre a posição dos negros na sociedade. Por meio de roda de conversa, crianças e adolescentes apresentaram vivências de preconceito, discriminação e racismo. As ações ainda permitiram que eles conhecessem e valorizassem ainda mais a cultura africana e afrobrasileira, por meio de oficinas de turbantes, pinturas africanas e cartazes, reforçando nossa ancestralidade com reflexões sobre o povo negro", disse o educador social de dança Magno Encarnação.

Cultura afro

"Trabalhar a temática da consciência negra nos Cajuns nos possibilita confrontar com atitudes racistas e preconceituosas. Isso proporciona a formação da identidade, a construção de processos de sociabilidade, laços sociais, relações de cidadania, direito de aprender, experimentar e o pertencimento, tendo sempre em mente o desenvolvimento da criança enquanto sujeito de direito e cidadão, efetivando assim a sua participação no serviço de convivência e no território", afirmou a coordenadora dos Serviços de Convivência para Crianças e Adolescentes da Secretaria de Assistência Social (Semas), Anacyrema da Silveira Silva.

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