Condição de saúde da população é investigada para prevenir doenças
A vigilância epidemiológica tem um papel primordial na operacionalização de um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção, o monitoramento ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar, adotar e fornecer subsídio para auxiliar no planejamento e execução de ações em saúde pública.
Os profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e ensino, em conformidade com a Lei nº 6259 de 30 de outubro de 1975, são obrigados a comunicar aos gestores do Sistema Único de Saúde - SUS, a ocorrência das doenças de notificação compulsória - as que constam no Anexo 1 da Portaria nº 420, de 02 de março de 2022 e cujo não cumprimento da obrigatoriedade da notificação, está sujeito a medidas punitivas.
Em relação à obrigatoriedade de notificação, os agravos a serem notificados obrigatoriamente, são definidos pelos níveis nacional, estadual e municipal, baseando-se nas características epidemiológicas do agravo e do município.
Atividades/Ações
- Coletar dados de doenças e agravos de notificação compulsória, a partir da rede local de Vigilância em Saúde;
- Elaborar análises epidemiológicas da situação de saúde com base nos sistemas de informações em vigilância epidemiológica;
- Identificação dos fatores de risco em grupos de indivíduos que apresentam maior probabilidade de serem acometidos por determinados eventos;
- Recomendação, monitoramento e avaliação de medidas de prevenção e controle de doenças e agravos no município de Vitória;
- Atuar de forma colaborativa com a Vigilância Hospitalar e Comissões de Controle de infecções hospitalares;
- Ações formativas e educação permanenteda Rede de Vigilância em Saúde para de profissionais, acadêmicos, usuários, e segmentos afins;
- Ações intersetoriais de disseminação (ou de comunicação)de informações de interesse à saúde pública para: usuários, profissionais, gestores da rede municipal de saúde pública e privada, comunidade escolar, instituições de longa permanência e demais estabelecimentos;
- Apoiar o desenvolvimento de ações no eixo vigilância em saúde em âmbito municipal no Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das DCNT.
Segmentos ou áreas da Vigilância Epidemiológica
- Doenças e agravos transmissíveis;
- Doenças e agravos não transmissíveis;
- Infecções Sexualmente Transmissíveis e condições crônicas;
- Doenças imunopreviníveis, vigilância da síndrome gripal na Unidade Sentinela;
- Vigilância dos surtos em instituições fechadas;
- Unidade Sentinela de Vigilância;
- Programa Municipal de Imunizações e Rede de Frio;
- Núcleo de prevenção às violências - NUPREVI;
- Sistema de Informações epidemiológicos;
- Sistemas de informação vitais e de mortalidade, distribuição e monitoramento das declarações de ocorrência municipal;
- Investigação do óbito;
- Comitê de Investigação de Mortalidade Materna e Infantil e Transmissão Vertical de sífilis, AIDS, Hepatites virais e Toxoplasmose - COPEMI;
- Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde - CIEVS.
Última atualização em 29/03/2023, às 18h08.