Notícias

Riqueza de cores e de vida do manguezal em exposição no CEU de Santo André

Publicada em 18/08/2021, às 15h27

Por Edlamara Conti (econtieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


  • Cidades e comunidades sustentáveis
  • Vida na água

Divulgaçaõ Semmam
Barco Rogério Dalmonech
Tela do artista plástico Rogério Dalmonech que faz parte da exposição “Manguezal: Múltiplos Olhares”. (ampliar)
Divulgaçaõ Semmam
Desfiadeira Rogério Dalmonech
Tela do artista plástico Rogério Dalmonech que faz parte da exposição “Manguezal: Múltiplos Olhares”. (ampliar)

A rotina dos pescadores, as desfiadeiras de siri, as brincadeiras das crianças na maré e a arquitetura das casas mais próximas ao manguezal são algumas das paisagens retratadas com muitas cores e muita delicadeza na exposição “Manguezal: Múltiplos Olhares”, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), em Santo André.

As telas do artista plástico Rogério Dalmonech levam o público a um passeio pela Orla Noroeste de Vitória. Além de retratar a exuberância da flora e fauna do manguezal, o artista expressa toda a vida social e as tradições culturais como as desfiadeiras de siri e a aqrquitetura da Ilha das Caieiras, os catadores de caranguejo e sua andada e as paneleiras de Goiabeiras. Também são abordadas as ameaças ao bioma, como a poluição, o desmatamento e a ocupação irregular.

A coleção fala um pouco da biografia de Rogério Dalmonech, que já atuou na Prefeitura de Vitória como Agente de Proteção Ambiental. Além disso, são dele as ilustrações da cartilha “Um passeio pelo Manguezal de Vitória”, produzida em 2002 e utilizada nas ações de educação ambiental até hoje. 

A mostra acontece até sexta-feira (20); a entrada é gratuita e o horário de visitação é das 9 às 17 horas.

Manguezal: Múltiplos Olhares” faz parte das atividades comemorativas pelo Dia Mundial do Manguezal, celebrado em 26 de julho.

Experiência em diferentes linguagens

Quem visitar a exposição terá uma experiência ainda mais completa assistindo ao vídeo educativo “Manguezais da Baía de Vitória”, produzido pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). Em 12 minutos, a produção explora um dos mais belos cenários característicos da cidade e sua influência sobre a cultura, a história, a economia e, principalmente, a biodiversidade.

O roteiro explica a diferença entre mangue e manguezal, informa sobre defeso e andada do caranguejo, e traz muitas curiosidades para apresentar toda a riqueza do contorno de Vitória, de Santo Antônio até o Jabour,

As duas linguagens se unem em uma única mensagem: a importância da preservação do manguezal para a qualidade de vida, para a geração de oportunidades e de renda, para a cultura e para a biodiversidade. O bioma é um importante patrimônio ambiental e social.

Divulgaçaõ Semmam
Mangue Rogério Dalmonech
Tela do artista plástico Rogério Dalmonech que faz parte da exposição “Manguezal: Múltiplos Olhares”. (ampliar)
Divulgaçaõ Semmam
Reserva Rogério Dalmonech
Tela do artista plástico Rogério Dalmonech que faz parte da exposição “Manguezal: Múltiplos Olhares”. (ampliar)

Voltar ao topo da página