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Núcleo Ícones da Cultura Capixaba é destaque em feira nacional de artesanato
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Por Ricardo Aiolfi, com edição de Matheus Thebaldi
O Núcleo Produtivo do Ícones da Cultura Capixaba, do Circuito Cultural de Vitória, foi destaque na Feira Nacional do Artesanato do Espírito Santo (ArteSanto), onde contou com um estande para mostrar as produções realizadas durante as oficinas. A feira ocorreu de 6 a 14 de novembro.
As peças, de confecção artesanal, representam a identidade da cultura capixaba. Entre os produtos que o Núcleo dos Ícones Capixabas expôs, estão o mastro de São Benedito, estandartes, barco da festa de São Pedro, tambor, casaca, além de camisas e bolsas.
A confecção dos barcos é inspirada na identidade das comunidades tradicionais de pesca da ilha de Vitória, principalmente nos festejos de São Pedro.
A produção do estande foi realizada pelas artesãs Maria de Ramos Gomes, Paula Ferreira Gomes, Cláudia Laranjeira dos Santos, Patrícia Santana Gomes, Ledimar Ferreira dos Santos, Jupiara Francisco Cruz Júlio da Silva e Luzia Jacinto Rosa da Silva.
O Núcleo Produtivo faz parte do Circuito Cultural de Vitória, equipamento da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), e tem como objetivo incentivar o processo de estudo, criação e produção de elementos que dialogam com a nossa identidade cultural, além de formar núcleos produtivos com foco na sustentabilidade.
As aulas propõem o ensino e a produção desses produtos em formato de souvenirs decorativos e/ou utilitários.
Bazar Solidário
O Núcleo Produtivo do Ícones da Cultura Capixaba participou ainda, nos dias 5 e 6 de novembro, do Bazar Solidário do Shopping Vitória, com a exposição da produção realizada durante as oficinas.
Para a coordenadora do Núcleo Produtivo, Jupiara Silva, a participação nos eventos indica um reconhecimento do trabalho realizado em prol da cultura capixaba.
"São espaços que recebem pessoas de todos os lugares. Ficamos muito orgulhosos de ter participado mostrando nosso artesanato, que é totalmente fruto da nossa cultura local e que valoriza ainda mais nossa cultura", afirmou a coordenadora.
A coordenadora do Circuito Cultural, Lena Cogo, lembrou que 2020, devido ao coronavírus, foi um ano atípico para o Núcleo Produtivo, já que a produção, desde a pesquisa até a criação, precisou ser descentralizada, agora não mais no ateliê, mas sim na casa de cada artesã.
"Tanto a ArteSanto quanto o Bazar Solidário são vitrines de nosso trabalho. Confirma a força da nossa rede, do coletivo que é o Núcleo Produtivo e o próprio Circuito Cultural, reforçando o conceito de promoção, acesso e fortalecimento. Esses espaços só fortalecem a nossa política pública de acesso aos bens culturais", explicou.