Prefeitura de Vitória

Trazer para a escola realizações que inspiram a construção de um futuro que visa à liberdade a partir da educação, além de proporcionar às estudantes uma reflexão sobre serem protagonistas de seus projetos de vida. Essa é a proposta do projeto "Mulheres que inspiram - histórias de mulheres incríveis e seus projetos de vida", desenvolvido com 80 meninas das turmas do 6º ao 9º ano na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Ceciliano Abel de Almeida, que fica no bairro Itararé.

A iniciativa é uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente no dia 8 de março. Pensando nisso, o professor da disciplina Projeto de Vida, Tiago Mendes, convidou cinco mulheres de diferentes áreas de atuação profissional para realizar palestras com os estudantes. A escola já contou com a presença da capitã do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) Carla Andressa Nascimento Silva, da advogada Júlia Loureiro, da juíza de direito Ana Cláudia Rodrigues Martins e finaliza a semana nesta sexta-feira com uma palestra da médica endocrinologista Drª Letícia Barbosa Martins.

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"Nossa ideia com esse projeto é fazer com que as meninas tenham motivação, por meio de exemplos de inspiração trazidos pelas nossas convidadas, e assumam a vida enquanto protagonistas. Trazê-las aqui para este bate-papo é a materialização de quando você projeta algo e consegue atingir esse objetivo", explicou o professor Tiago.

A dinâmica foi muito bem recebida pelas meninas, que têm aproveitado a oportunidade ao máximo para aprender com as experiências e exemplos das convidadas.

"As palestras estão sendo muito positivas. Estamos aprendendo bastante orientações sobre profissões e como nos proteger, além de também conhecer mais sobre as leis que protegem as mulheres", afirmou Tayane Rodrigues Costa, do 9º ano.

Projetos e sonhos

Na última segunda-feira, a escola recebeu a juíza da vara de infância do município da Serra, Drª. Janete Pantaleão Alves, que conduziu uma conversa com as 80 estudantes das turmas do 6º ao 9º ano, sobre projetos, sonhos e expectativas.

"Eu fiz questão de vir aqui, pois enxergo como uma responsabilidade social que tenho. A educação não pode ficar restrita ao ambiente escolar e familiar, todos que vivem na sociedade precisam ter esse compromisso. É como o ditado africano, que diz que para uma criança ser educada ela precisa de uma aldeia. Eu venho de escola pública e tenho ciência de cada pessoa que contribuiu para minha formação educacional e intelectual, e fiz questão de vir, pois é uma forma de retribuir isso", disse a juíza.