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Cmei utiliza o fundo do mar para ensinar aos alunos os limites do corpo
Publicada em 15/05/2015, às 16h53
Por Carmem Tristão, com edição de Matheus Thebaldi
Desde 2014, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ocarlina Nunes Andrade, em São Cristóvão, elegeu o tema "sustentabilidade" como projeto institucional. No decorrer da execução das atividades, desenvolvidas com os alunos com idade entre 2 e 3 anos, encontraram-se em comum elementos ligados ao fundo do mar.
Assim, propôs-se uma atividade coletiva que oportunizasse o envolvimento e a integração de todos os profissionais (professores regentes, assistentes de Educação Infantil e os dinamizadores de Artes e Educação Física), possibilitando que as ações e projetos desenvolvidos pudessem se encontrar e dialogar, dando visibilidade a vivências e produções individuais e coletivas das crianças.
A proposta foi desenvolver o brincar nos diversos espaços-tempo da instituição, com o intuito de promover a apropriação por parte dos grupos. Assim, os profissionais identificaram que o corredor era uma das áreas de circulação da unidade de ensino mais adequadas para virar um "fundo do mar", decorado a partir das produções desenvolvidas junto aos grupos.


Água e sabão
Com o corredor devidamente preparado, iniciou-se a atividade: utilizando água e sabão líquido, deslizar e escorregar no declive, colocando o corpo em diferentes posições. Diante de estímulos, os alunos puderam experimentar movimentos inéditos, permitindo a eles compreender e conhecer seu corpo, suas capacidades e limites.
As produções feitas a partir das atividades buscaram trabalhar, via experimentação, os sentidos, ampliando e aprimorando as capacidades de comunicação e expressão como forma de promoção da autonomia das crianças a partir do reconhecimento de si e do outro.
A ideia foi estimular e valorizar o senso de investigação, observação e análise, por meio das explicações e demonstrações sobre o universo marítimo, orientando as crianças para um consumo sustentável e consciente.