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Saúde promove atividades educativas sobre Aedes aegypti em Vitória
Publicada em 09/02/2024, às 17h15 | Atualizada em 09/02/2024, às 17h16
Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Eduarda Miranda
Com o crescente número de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil e no Espírito Santo, a equipe da Educação em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) tem ido a praças, parques e diversos estabelecimentos, em busca do seu maior aliado contra o mosquito da dengue: a população.
Por isso, os profissionais têm realizado abordagens educativas utilizando maquetes, representando o mosquito Aedes aegypti, e residências para alertar o máximo de pessoas que moram e circulam em Vitória sobre como o mosquito se prolifera e como isso aumenta o risco de mais pessoas adquirirem dengue, zika e chikungunya (arboviroses).
Nesta sexta-feira (9), a equipe esteve em frente a um dos supermercados do bairro Jardim da Penha e chamou atenção de muitas pessoas que passavam pelo local. Entre elas Nilza Rodrigues, que trabalha na região "Eu sabia que a dengue era grave, mas não que tantas pessoas já morreram por causa dela, nem que havia tantos focos de dengue aqui no bairro".
Clebson de Aragão Santos, morador de Estrelinha também elogiou a iniciativa: "Não sabia que um mosquito vivia mais de 40 dias e que um ovo vive num ambiente sem água por mais de 400 dias. Pelo que ouvi das pessoas que pegaram dengue e por esse mosquito poder transmitir três tipos de doenças diferentes, hoje esse inseto é um verdadeiro perigo pra todo mundo", afirma.
A agente de Combate às Endemias, Oneida Bravim, conta que a receptividade da população tem sido muito boa, com muitas pessoas se aproximando para tirar dúvidas sobre o Aedes. Ela alerta que apesar de o fumacê ser uma importante ferramenta de combate ao mosquito, ele é um complemento a outras formas de controle do inseto.
"O fumacê não consegue matar todos os mosquitos adultos e, com focos e criadouros de mosquitos continuando a existir, logo haverá mosquitos voando novamente. A melhor forma de prevenção é não deixar o mosquito nascer, porque sem mosquito não há doença", explica.
Tatiane Guasti e sua filha Aline ficaram curiosas com a maquete e ouviram as orientações de Oneida. Tatiane conta que já pegou dengue três vezes. "A última vez foi a hemorrágica, mas felizmente me recuperei. Essa ação é maravilhosa porque a dengue é responsabilidade de todo mundo. Tenho uma amiga que perdeu a filha de 13 anos pra dengue, uma doença que pode ser evitada", conta.
Checklist
A participação popular é fundamental no combate ao Aedes aegypti. Para ajudar a população nessa importante tarefa, a Prefeitura de Vitória disponibiliza um check list de combate aos mosquitos.