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Jovens do Odomodê aprendem a fazer bolsas durante oficina

Publicada em 02/10/2019, às 08h10

Por Josué de Oliveira, com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semcid
Confecção de bolsas no Odomodê
Jovens do Núcleo Afro Odomodê tiveram a oportunidade de participar de uma oficina de bolsas (ampliar)
Divulgação Semcid
Confecção de bolsas no Odomodê
Alunos usaram como estampa os símbolos Adinkras e conjunto de símbolos ideográficos dos povos Akan (ampliar)

Jovens do Núcleo Afro Odomodê tiveram a oportunidade de participar de uma oficina de bolsas em parceria com o projeto Fazendo Arte, no Centro de Vitória. Além de geração de renda, a formação tem como objetivo resgatar a identidade e o empoderamento da juventude negra.

Durante a oficina, os participantes tiveram ainda orientações sobre empreendedorismo. No processo de produção das bolsas, foram utilizados como estampa os símbolos Adinkras e conjunto de símbolos ideográficos dos povos Akan.

As jovens puderam compartilhar experiências, aprenderam a técnica do estêncil para realizar os símbolos nas bolsas e também puderam costurar seus próprios produtos.

A facilitadora da oficina de estêncil foi Lívia Hoffman e a facilitadora da oficina de costura, Thaís Roman. Uma das jovens participantes contou sua experiência de participar da atividade.

"Grande oportunidade de ter uma profissão para aqueles que possuem pouco tempo e recursos. Eu mesma pude aprender e confeccionar algo, isso é muito importante e especial. Quero ter a oportunidade de conhecer mais técnicas de costura", disse Valeska Lan.

Povo Akan

O povo Akan, que hoje se espalha pelos territórios de Gana e Costa do Marfim, é mundialmente conhecido pelas significativas habilidades em tecelagem.

Caracterizado pelos símbolos visuais estampados, o tecido Adinkra, mais do que um item decorativo ele carrega mensagens evocativas que transmitem a sabedoria tradicional, os aspectos da vida e do ambiente e virtudes da cultura local, formando uma espécie de dicionário de valores.


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