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Idosos do CCTI do Centro aprendem a desenhar com os pés

Publicada em 26/11/2019, às 16h12

Por Paula M. Bourguignon, com edição de Matheus Thebaldi


Paula M. Bourguignon
Desenhando com os pés CCTI do Centro
Idosos usaram a criatividade e também a coordenação motora para aprender a desenhar com os pés
Paula M. Bourguignon
Desenhando com os pés CCTI do Centro 05
Oficina de desenho com os pés integrou a Semana de Arte e Lazer do CCTI do Centro

As pessoas idosas do Centro de Convivência para a Terceira Idade (CCTI) do Centro experimentaram como é desenhar com os pés, na manhã desta terça-feira (26), no Teatro Sônia Cabral.

Em um primeiro momento, elas desenharam com as mãos várias figuras de formatos geométricos e objetos diferentes. Em seguida, foram desafiadas a fazer qualquer desenho com os pés.

"Tudo que aprendemos de diferente é sempre muito bom. O CCTI nos proporciona isto: descobrir momentos maravilhosos, sejam eles com atividades, música, teatro e passeios. Estou 'louca' para ter essa experiência de desenhar com os pés. Vou dar o meu melhor sempre", disse Naires Nobre, de 70 anos.

Desafio

"Para mim vai ser um desafio porque eu não sei nem pintar com as mãos, imagine só com os pés. Mas estou gostando muito", brincou Ana Maria Queiroz, 66.

"Nunca tinha experimentado e tentado desenhar com os pés. Acho que ficou bom o meu desenho. Vou tentar praticar em casa. É um exercício bom não só para os pés, mas para a nossa mente também sempre funcionar", reconheceu Catarina Pereira Ramos, 65.

Convivência

"A atividade está dentro da programação da Semana de Arte e Lazer do CCTI do Centro. É sempre bom para todos desenvolver algo de novo e diferente. Trabalho com eles a oficina da memória, na qual estimulamos o cognitivo, o raciocínio, a concentração e a atenção, além, principalmente, da proposta de fortalecer a convivência e os vínculos", explicou a educadora social de memória e terapeuta ocupacional, Daniela Almeida Santos.

Experiência

"A proposta de hoje era que as pessoas idosas experimentassem desenhar com os pés, gerando um novo olhar para a arte, a educação e a criatividade. Somos sempre castrados em ter que fazer o desenho certo, um desenho realista e um desenho que é dito como bonito. Quando partimos para uma proposta de tentar algo novo com o desenho, chegamos ao ponto de enxergar a criatividade de uma forma nova. Misturo duas linguagens: o desenho e a performasse para fazer o desenho com os pés. Aprendi com eles que sempre a gente tem que voltar para ver o que conseguimos, não importa a idade", disse o estudante de Artes Visuais e estagiário do Museu de Arte do Espírito Santo (MAES) Marcellus Freitas.

A atividade foi desenvolvida em parceria com o MAES.


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