Prefeitura de Vitória

No mundo da fantasia, uma das explicações para a existência do arco-íris é que eles são produzidos pelos unicórnios. Esses seres mitológicos, presentes em muitas histórias e desenhos animados do universo infantil, fizeram parte do projeto de sala de aula "Animais Fantásticos", do grupo 6, turno vespertino do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Rubem Braga, que fica em Monte Belo.

A professora Gisely Favalessa contou que, durante as aulas, conduziu os estudos sobre o arco-íris tanto como um fenômeno científico de refração da luz quanto no que se refere ao estudo das cores com as crianças.

"Nesse processo de investigação, começamos a realizar algumas experiências para visualizar esse processo da divisão da luz branca e outras possibilidades. Assim, fizemos seis experiências e, ao final, combinamos em compartilhar com as demais turmas o que havíamos aprendido, como se fosse uma Feira de Ciências", detalhou a educadora.

Para isso, a turma foi dividida em grupos e cada um ficou responsável por apresentar uma experiência, além de elaborar os cartazes com o nome da experiência e outro com os materiais necessários para tal. No dia da Feira de Ciências, cada grupo ficou junto a sua mesa, recebendo as crianças e os profissionais do Cmei, fazendo demonstrações da sua experiência e explicando sobre os fenômenos que aconteciam no momento. Todas as turmas puderam visitar a feira e compartilhar suas ideias, do G1 ao G5.

"As atividades científicas continuarão acontecendo. Nosso projeto é muito voltado para a Ciência, porém outros movimentos vão se constituindo no caminhar do projeto e no planejamento com as crianças para que outras experimentações e práticas de linguagem sejam possíveis", resumiu a professora.

O mundo pela visão das crianças

A diretora da unidade de ensino, Ludmyla Sathler contou que as inquietações da turma do grupo 6 começaram a partir do projeto institucional da unidade de ensino para este ano: "Invencionices: o mundo sob a ótica da curiosidade infantil". A partir dele, a professora e a turma fizeram os experimentos, levantaram hipóteses, fizeram e refizeram as atividades, construíram novas hipóteses, até chegar à Feira de Ciências.

"A partir disso, as interações no nosso interclasse foi um grande sucesso. Os bebês do G1 e G2 e as crianças do G3, G4 e G5 interagiram com os colegas do G6, sendo cuidados, e oportunizando a eles conhecer e experienciar a proposta do G6 vespertino", contou a gestora escolar.