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Estudantes da Emef São Vicente de Paulo alertam sobre queimadas na Amazônia

Publicada em 03/10/2019, às 17h46

Por Alan Rodrigues Costa (akrcostaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Seme
SOS Amazônia
Estudantes elaboraram um painel como forma de protesto contra as queimadas e a destruição ambiental da Amazônia (ampliar)
Divulgação Seme
SOS Amazônia
Alunos formaram uma espécie de mosaico com 152 peças retratando as queimadas (ampliar)

As queimadas na região amazônica têm comovido o País e o mundo, e com os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) São Vicente de Paulo, no Centro de Vitória, não é diferente.

Através da disciplina de Artes, os estudantes elaboraram um incrível painel como forma de protesto contra as queimadas e a destruição ambiental da Amazônia. Ele foi chamado de "SOS Amazônia" e está exposto para toda comunidade escolar. As atividades foram supervisionadas pela professora Mara Perpétua.

A ideia foi dos próprios alunos e surgiu em sala de aula, durante atividades e estudos sobre questões indígenas e temas como preservação cultural, costumes, respeito à diversidade, resistência e meio ambiente.

Trabalho em grupo

“Se a Amazônia é o pulmão do mundo, quem é cérebro? Quem é o coração?”, indagou a professora Mara aos estudantes.

Um deles, o Arthur Perini, do 8°ano, fez então um desenho em preto em branco representando a queimada na Amazônia.

A partir daí, os colegas recriaram o desenho, cada um à sua maneira, e formaram uma espécie de mosaico com 152 peças, cujo objetivo é alertar a comunidade escolar através da arte.

Preservar é preciso

“Nossa escola fica próxima a um remanescente de Mata Atlântica e parte da comunidade escolar reside perto dessa área, motivo que privilegia alguns alunos a entender, na prática, sobre a preservação da natureza”, explica a diretora da unidade, Claudia Vieira Kuffer Chagas.

Conscientizar também

Para Hanna Segovia, aluna do 8° ano, é doloroso saber que ainda há muito descaso sobre a questão. “É muito triste ver o fogo acabando com o meio ambiente. Não dá para respirar direito e, o pior, as pessoas sabem que estão erradas e continuam a prejudicar a floresta”, conta a estudante.

De acordo com a educadora Luciana Bulhões Coelho, que integra a equipe de profissionais da Emef, muitas outras questões foram levantadas durante o processo de criação do mural, deixando pontos de reflexão sobre o assunto e provocando uma responsabilidade que é de todos os cidadãos.


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