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Estudantes da Emef Anacleta Schneider brilham em desafio de robótica no projeto LEGO
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Por José Carlos Schaeffer (jcschaeffereira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


A culminância do projeto FIRST LEGO League Challenge movimentou os corredores e salas da Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (Emef TI) Anacleta Schneider Lucas, no bairro Fonte Grande. Com robôs de LEGO, muita programação e desafios coletivos, os estudantes mergulharam em uma jornada de inovação e aprendizado.
O FIRST LEGO League Challenge é uma competição internacional voltada para crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos, que envolve construção e programação de robôs LEGO para cumprir missões em um campo de jogo, além da criação de soluções inovadoras para problemas reais. Tudo isso enquanto desenvolvem habilidades de trabalho em equipe, respeito e cooperação.
Durante a culminância, os estudantes demonstraram não apenas conhecimento técnico, mas também amadurecimento coletivo. Para o estudante Dimitri Fortunato Oliveira, do 9º ano, o maior desafio foi justamente dividir tarefas. "Eu costumo querer fazer tudo sozinho, então trabalhar em grupo foi um grande aprendizado. Aprendi a ouvir, a dividir e a construir com os outros. A experiência foi muito boa. Todo mundo participou e aprendeu isso é o mais importante", disse.
Já para Bernardo Rufino, do 8º ano, a dificuldade esteve tanto na programação quanto na dinâmica da equipe. "Tivemos problemas na construção do robô, mas mesmo assim, conseguimos superar e entender que tudo só funciona quando cada um faz sua parte", afirmou. Daniel Cristhyan, também do 8º ano, destacou o interesse despertado pela programação. "Foi difícil, mas gostei bastante. Aprendi como os blocos funcionam, como tudo se conecta. O LEGO tem suas limitações, mas se você quiser aprender, consegue", destacou.
A estudante Jamily Beguem Moraes, do 9º ano, falou sobre a importância da integração entre diferentes faixas etárias dentro da equipe. "Foi desafiador no começo, principalmente por termos colegas mais novos, do 6º ano. Mas com o tempo e com ajuda da professora Úrsula, a gente aprendeu a se respeitar e trabalhar melhor juntos", disse.
Para Malie Rossi Tinelli Mello, do 8º ano, os ajustes no grupo e os desafios técnicos foram os maiores obstáculos. "Tivemos mudanças na equipe, aprendemos a lidar com isso, e também enfrentamos dificuldades no posicionamento do robô. Às vezes a programação está certa, mas se o robô não estiver bem posicionado, não dá certo", completou.
A assessora rebótica educacional, Andressa Paula, destacou a importância do desenvolvimento das nossas ferramentas com os estudantes. "Acredito muito na potência da robótica dentro da rede municipal de Vitória. Temos visto uma evolução significativa dos alunos nesse processo, especialmente no desenvolvimento do pensamento computacional, no trabalho em equipe e na organização. É visível o engajamento dos estudantes com os temas propostos. Mostramos que a robótica e a tecnologia não pertencem apenas ao campo das exatas, mas dialogam com diversas áreas do conhecimento, ampliando horizontes e promovendo aprendizagens significativas", destacou.
Programação
A celebração do Projeto Lego está sendo realizada nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e Emefs da rede que foram contemplados no edital. As atividades já foram realizadas nas Emefs Maria Madalena de Oliveira Domingues, Prezideu Amorim e Anacleta Schneider Lucas, e nos Cmeis Yolanda Lucas da Silva, Zilmar Alves de Melo, Carlos Alberto Martinelli de Souza e Rubem Braga. Nos próximos dias, as celebrações serão realizadas nas Emefs Eliane Rodrigues dos Santos, Maria José Costa Moraes e Eunice Pereira Silveira.

