Thauan Nunes Tavares dos Santos apresenta seu projeto na ESX 2025.
Foto Divulgação
Projeto desenvolvido por crianças do Cmei Yolanda Lucas da Silva.
Durante os dias 10 a 12 de julho, a Praça do Papa, em Vitória, se transformou em um polo de tecnologia, sustentabilidade e inovação com a realização da ESX 2025, um dos maiores eventos capixabas voltados para o empreendedorismo e as novas tecnologias. E entre os muitos destaques da feira, estavam as escolas da rede municipal de ensino de Vitória, que encantaram o público com criatividade, dedicação e inovação.
O Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Yolanda Lucas da Silva, do bairro Inhanguetá, marcou presença com um estande animado e repleto de descobertas. As crianças do Grupo Integral 6 apresentaram os resultados do Projeto LEGO, desenvolvido ao longo do ano dentro da proposta da First Lego League temporada Submerged.
O projeto trabalhou temas ligados à preservação dos oceanos por meio de atividades que estimularam o raciocínio lógico, o trabalho em equipe e a criatividade. A culminância do projeto na ESX mostrou não apenas as habilidades desenvolvidas, mas também o envolvimento da comunidade escolar, que participou ativamente da iniciativa.
Para a diretora Zenaira Ramos, foi um dia muito especial. "Ver os pequenos explicando o que aprenderam com tanta empolgação mostra que o brincar pode ser uma poderosa ferramenta de aprendizagem", afirmou.
Quem também se apresentou na ESX foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Eber Louzada Zippinotti, do bairro Jardim da Penha. Os estudantes levaram ao evento os jogos e protótipos desenvolvidos ao longo do ano em aulas de robótica e tecnologia, com ênfase no uso da inteligência artificial e da impressão 3D. A escola possui uma moderna sala maker, um espaço onde os estudantes desenvolvem ideias e as transformam em projetos concretos.
A estudante Ana Beatriz Mattos Gandini, do 9º ano, compartilhou sua experiência. "Apresentar nossos projetos aqui é muito importante para a gente. Ajuda a perder a timidez e a acreditar no que somos capazes de criar. Tivemos que insistir, pensar juntos, mudar estratégias. Às vezes a ideia não funciona de primeira, mas a gente aprende a não desistir. É muito gratificante ver algo que nós mesmos criamos ganhando vida", disse.
Já Luiza de Freitas, do 6º ano, destacou o valor do trabalho em equipe. "Foi muito legal participar das atividades na sala média, com os colegas. A gente aprende a se escutar, dividir tarefas. No começo fiquei tímida para apresentar, mas fui me soltando. Agora estou conseguindo e está sendo uma experiência incrível", afirmou.