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Emoção toma conta do cantor Silva por tocar em "seu quintal" na festa de Vitória
Publicada em 06/09/2013, às 13h56
Por Janete Carvalho, com edição de Matheus Thebaldi

Ele pode ser pouco conhecido ainda, mas o jovem de 23 anos, talento como compositor e cantor, Lúcio Silva de Souza conquistou o Prêmio Multishow como revelação musical 2013 esta semana. Ele faz show na praia de Camburi neste domingo (8), em comemoração aos 462 anos de Vitória, a partir das 19h30. O evento, que terá entrada franca, também terá a participação do renomado cantor capixaba Roberto Menescal.
As canções de Silva misturam a música pop brasileira, clássica e sons eletrônicos. Durante shows que realizou em São Paulo e Rio de Janeiro, o jovem capixaba foi bastante aplaudido pelo público. Formado em violino clássico, Silva morou mais de um ano em Dublin, na Irlanda, onde teve acesso a novos sons que ele foi introduzindo em sua música. Lá, ele tocou e improvisou com diversas bandas mescladas sempre por músicos de várias nacionalidades, reunindo material para sua primeira gravação.
Confira na entrevista a expectativa do cantor para o show deste domingo (8), dia do aniversário de Vitória.
1- O que representa para você essa participação no show do aniversário de Vitória, que completa 462 anos?
Para mim significa muito tocar no aniversário de Vitória. Fui criado aqui e, quando criança, cantei em vários concertos de Natal na praia de Camburi. Vai ser uma honra voltar agora e apresentar o meu próprio trabalho.
2- Qual a sua expectativa para esse contato com o público em Vitória, já que está sendo descoberto ainda? Está tudo pronto?
Tocar em casa é emocionante, ainda mais em um evento aberto como esse. A última vez que toquei por aqui me surpreendi com a participação do público, um dos mais calorosos que eu já presenciei.
3- O repertório do show será todo baseado em "Claridão", seu primeiro CD?
Sim, no show eu toco o disco na íntegra, uma versão da música "Taí" e a minha música nova "Amor Pra Depois".
4- Você é de Vitória e está sendo considerado um novo fenômeno musical. O que representa esse avanço em sua carreira?
Sinto-me privilegiado por trabalhar com o que eu mais gosto de fazer. Agora é aproveitar o momento e focar no trabalho.
5 - Você é jovem, mas sempre viveu envolvido com a música. Como foi descobrindo essa mistura de pop, clássica e eletrônica?
Sempre me interessei por música e, apesar da minha formação erudita, costumava ouvir de tudo. Música é música e não gosto muito de ouvir um gênero só, apenas separo o que gosto do que não gosto. Comecei a me interessar por música eletrônica quando morei fora do Brasil e isso acabou influenciando meu trabalho de alguma forma.
6 - Você vai lançar seu CD nos Estados Unidos quando? E como será?
É uma oportunidade que apareceu há uns meses. Um selo americano ficou interessado em lançar meu próximo trabalho por lá, mas ainda não está fechado. Se isso acontecer, vai me abrir portas lá fora.
7 - Fale um pouco sobre seu primeiro CD e por que foi lançado em Portugal, além do Brasil.
O disco foi lançado aqui em dezembro do ano passado pela Som Livre/Slap. A Sony de Portugal ficou interessada e lançou o disco por lá agora em julho.
8 - O que significa para você receber o prêmio revelação musical do Multishow?
Foi uma sensação muito boa. Não faço música para competir, mas fiquei feliz de ver o meu trabalho sendo reconhecido. O mais legal de tudo foi o reconhecimento de vários artistas que eu admiro.
9 - Quais os próximos passos na sua carreira?
Fiz algumas parcerias este ano e alguns convites continuam chegando, mas agora eu preciso focar no meu próximo disco e conciliar a produção desse trabalho com os novos compromissos. Eu não gosto de repetir as mesmas fórmulas, por isso vou testar elementos diferentes. Mas tudo pode mudar, já que ainda estou no começo do trabalho.
10- Você é jovem. Está solteiro? Tem assédio de fãs? Está preparado para esse tipo de sucesso?
Estou solteiro sim, e assédio é normal que aconteça, mas é sempre muito respeitoso. Quem me aborda geralmente é porque gosta e conhece o meu trabalho. Preparado para continuar a trabalhar com música, eu estou sim, é só não esquecer qual é a função do artista e não se confundir no meio do caminho. Agora é bola pra frente.