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Dona Zilda supera microcefalia e esbanjará vitalidade nos Jogos dos Idosos

Publicada em

Por Lívia Albernaz, com edição de Matheus Thebaldi


Lívia Albernaz
Dona Zilda
Em quase 10 anos de atletismo, Dona Zilda coleciona medalhas, superação, boas marcas e realizações (ampliar)

Cantora, instrumentista, artesã e também esportista. Dona Zilda, que teve que superar a microcefalia, é tudo isso. Às vésperas de completar 80 anos, ela é pura saúde, animação e bom humor. E com essa energia e disposição de sobra, ela será uma das atletas no atletismo na 6ª edição dos Jogos dos Idosos, neste sábado (26), no Tancredão.

Ela descobriu o esporte aos 70 anos e é a prova real de que o esporte não tem idade. “Eu estava parada, era sedentária. Conheci o professor Luiz Cláudio Locatelli no núcleo de atletismo do Ifes e fui convidada. Não parei mais”.

E dona Zilda não parou mesmo. Em quase 10 anos de atletismo, ela coleciona medalhas, superação, boas marcas e realizações. “Corro porque eu amo esporte. Corro pela medalha, pelo troféu, pelas conquistas, e adoro estar no pódio”.

Dona Zilda corre até provas de meia maratona (21km). Ela conta que a primeira medalha veio logo em sua primeira competição, em São Paulo. “Tenho carinho por aquela medalha pois foi uma medalha de ouro, logo de primeira”

Boa de papo e fera nas pistas de atletismo, ela manda um recado aos idosos que hoje são sedentários. “Não fiquem parados deitados. Levantem-se, ergam a cabeça e pratiquem exercícios. Se eu posso, todo mundo pode”.