Prefeitura de Vitória

Peito chiando, falta de ar, tosse e aumento do cansaço são apenas alguns dos sintomas que acometem, sem dó, crianças com doenças respiratórias. Entre essas doenças, a mais recorrente é a bronquiolite. Infecção viral mais comum no primeiro ano de vida do bebê, a doença ataca, principalmente, no período entre o outono e o inverno.

Os principais causadores da bronquiolite são os vírus respiratórios. Mas o mais importante é saber que é possível prevenir e tratar a doença.

A bronquiolite é a causa mais frequente de internação hospitalar no primeiro ano de vida. Os vírus respiratórios são transmitidos por contato direto com secreções respiratórias, ou mesmo pelo contato com as mãos de pessoas ou objetos contaminados.

"Lavar as mãos ao pegar o bebê, tentar afastar as pessoas infectadas e lavar frequentemente os brinquedos são algumas formas de diminuir o risco de a criança adquirir a doença", explicou a médica pediatra da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) Eneida Fardim.

Contaminação

Isso porque muitos vírus respiratórios têm a facilidade de viajar pelo ar a partir de saliva e de espirros. "Ou seja, onde circula uma pessoa doente, espirrando e tossindo, muitos locais podem estar contaminados, como maçanetas, mesas e teclados", completou a pediatra.

Em muitos casos, os bebês melhoram espontaneamente entre cinco ou sete dias. Porém, em casos mais graves, quando a dificuldade respiratória é muito intensa, pode ser necessária a internação hospitalar.

É importante lembrar que os bebês que apresentam várias crises de chiado no peito e as crianças maiores de dois anos não devem ser tratados como bronquiolite, pois a chance de apresentarem outros problemas como asma e refluxo gastroesfágico aumenta. "Caso a criança apresente esse quadro, é necessária a avaliação de um médico", lembra Eneida Fardim.

Alguns cuidados para reduzir o risco de bronquiolite:

• Evite ambientes fechados e aglomerações;
• Lave as mãos com frequência;
• Sempre lave as mãos ao chegar em casa e antes de ter contato com bebês pequenos ou prematuros;
• Evite contato de pessoas resfriadas ou gripadas com bebês menores de dois anos;
• Faça a vacina da gripe Influenza anualmente;
• Se seu bebê é prematuro e nasceu com menos de 28 semanas de gestação, informe-se na unidade de saúde sobre a imunização (prevenção).