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Crianças e adolescentes do Cajun do Romão visitam horta comunitária no Centro
Publicada em 24/10/2019, às 14h46 | Atualizada em 24/10/2019, às 17h42
Por Paula M. Bourguignon, com edição de Matheus Thebaldi
Semear o amor e cultivar o respeito e a amizade. O Serviço de Convivência para Crianças e Adolescentes (Cajun) do Romão visitou uma horta comunitária no Centro de Vitória, na manhã desta quinta-feira (24).
No local, são cultivados mais de 200 tipos de plantas, como ervas medicinais e aromáticas, hortaliças e Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), como bertalha, serralha, capuchinha e cravina (estas duas últimas são flores comestíveis).
"Achei muito legal a horta O que mais gostei foi da plantação de alface. Pretendo plantar em casa", disse Kethellyn Victória dos Santos Silva, 11.
Horta
A horta comunitária, que fica na rua Rubens José Vervloet Gomes, tem a participação direta de 12 pessoas voluntárias. O local é aberto para visitas monitoradas nestes dias: quartas, quintas, sextas e sábados, das 8 às 10 horas.
A ideia da horta surgiu em 2014, quando o local ainda era um ponto viciado de lixo, onde a comunidade jogava lixo e entulhos.
"Comecei a plantar aqui no quintal e a horta foi implementada pelos próprios moradores, em parceria com a Prefeitura de Vitória. A horta comunitária traz inúmeros benefícios, como poder colher as coisas, gerando economia para o bolso e evitando desperdício. Sabemos a qualidade dos produtos porque somos nós que cultivamos e plantamos. Além disso, são mais saudáveis. Cria também um ambiente de convivência, por ser aberto para a comunidade", explicou a idealizadora da horta comunitária no Centro, Eduarda Borges Bimbatto.
Convivência
O casal Marta Maria Tercio de Melo e Luiz Moraes atua diariamente na horta. "Nós precisamos aprender que tudo surge de uma ideia e ninguém faz nada sozinho. Quando tem mais gente com o mesmo propósito, tudo fica mais fácil. Quero agradecer muito a vocês que vieram para conhecer a nossa horta comunitária. Precisamos aprender a cultivar o respeito e a convivência um com o outro", disseram.
Fortalecimento
"Queremos proporcionar o direito à vida e à alimentação saudável relacionada a essa questão da horta, além do cuidado um com o outro, do trabalho em equipe e do fortalecimento de vínculos afetivos e comunitários", afirmou a coordenadora do Cajun do Romão, Meiriele Goltata.