Prefeitura de Vitória

Em celebração ao Dia Nacional do Meio Ambiente 2025, comemorado neste 5 de junho, e que neste ano traz como tema "O fim da poluição plástica global", o Centro Municipal de Educação Infantil (CmeiI) Darcy Castello de Mendonça, localizado no bairro Antônio Honório, promoveu uma experiência enriquecedora e transformadora para as crianças dos grupos 6A e 6B, suas famílias e toda a comunidade escolar.

Na manhã desta quinta-feira (5), as crianças e seus familiares participaram de uma caminhada até o manguezal, ecossistema que faz parte da paisagem local e carrega forte representatividade na cultura da comunidade. A atividade integra um conjunto de ações pedagógicas voltadas para a Educação Ambiental e Sustentabilidade, diretriz prevista nos Temas Infantis de Vitória (TIVs) e na Política Municipal de Educação Ambiental (Lei 8695/2014).

O projeto teve início dentro das salas de aula, com escuta ativa das crianças sobre seus conhecimentos prévios acerca do manguezal. A partir das curiosidades e saberes dos pequenos, surgiram reflexões como:

- "Que seres habitam o manguezal?"
- "Como a comunidade cuida desse ambiente?"
- "O que podemos fazer para proteger e promover saúde ao manguezal?"

As turmas assistiram a vídeos, ouviram relatos sobre como era o manguezal há mais de 40 anos e participaram de rodas de conversa e dinâmicas colaborativas, inclusive com a participação das profissionais da Educação Especial. Como resultado desse processo, as crianças criaram uma paródia intitulada "O Manguezal que queremos ter", reforçando, de forma lúdica, a importância da preservação ambiental.

A culminância do projeto foi marcada pela caminhada até o manguezal, com a participação ativa das famílias. Durante o trajeto, as crianças levaram faixas, cartazes e panfletos produzidos por elas mesmas, com mensagens de conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente e, em especial, sobre a urgência de combater a poluição plástica.

Ao chegarem ao manguezal, as crianças cantaram a paródia criada coletivamente. Além disso, fixaram placas de madeira pintadas com mensagens de preservação, deixando um legado de cuidado para quem frequenta o local. O momento também foi registrado pelas crianças por meio de desenhos e escritas, que agora compõem uma exposição aberta na área do Cmei.

O impacto da ação foi sentido não apenas pelas crianças, mas também por suas famílias, que acompanharam de perto cada etapa do projeto. A mãe Thayane Marques, participante da caminhada, expressou sua emoção. "Que ação potente! Ela ficará marcada na vida da minha filha, assim como está marcando a minha. Esta ação se tornará uma memória afetiva", disse.