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Coronavírus: Telemedicina completa dois meses de funcionamento em Vitória
Publicada em 27/05/2020, às 07h28
Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
A modalidade da telemedicina em Vitória completou dois meses em funcionamento no último domingo (24). Nesse período, os médicos realizaram 3.607 teleatendimentos. Desde o início da ferramenta, o número de médicos atendendo subiu de 24 para 29. Além disso, os profissionais atendem agora tanto por telefone quanto por vídeo.
Nesses primeiros meses, a média de atendimentos por dia foi de 100 pacientes. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), 60% das queixas dos pacientes eram sobre síndrome gripal, que se enquadra como um dos sintomas da Covid-19.
As outras principais demandas dos pacientes estavam relacionadas aos sintomas de chikungunya (5,5%) e dengue (3,2%).
Entre os bairros em que os moradores mais têm acessado o serviço, estão Jardim Camburi, Santo Antônio e Jardim da Penha.
Capacitação
"A telemedicina tem possibilitado o suporte aos serviços de saúde e a continuidade da assistência à saúde dos nossos munícipes, otimizando os atendimentos para as pessoas e evitando a aglomeração em nossas unidades. Estamos nos mobilizando e capacitando diariamente nossos profissionais para que todo serviço que puder ser feito com pessoas que precisam de atendimento médico possa, neste momento, ser a distância (por telefone ou vídeo)", disse a secretária de Saúde, Cátia Lisboa.
Como funciona
Os profissionais de Enfermagem que estão atuando nos atendimentos do 156 acerca do coronavírus seguem um checklist para confirmar alguns sintomas e situações suspeitas e, então, encaminham o usuário para atendimento por telefone com um médico da rede.
Nessa teleconsulta, o médico faz a avaliação do paciente, registrando as informações no formulário eletrônico (Rede Bem Estar) e informando os casos suspeitos de covid-19 e arboviroses à Vigilância Epidemiológica e às unidades de saúde da capital.
O médico pode orientar o paciente apenas por telefone ou encaminhá-lo para um equipamento de saúde. "Em todos os casos, são dadas orientações gerais, além das orientações específicas, como sinais de alerta e possibilidade de nova avaliação quando desejado ou se houver mudança no quadro clínico", explica Cátia.