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Coronavírus: quase 7 mil atendimentos na telemedicina em 3 meses

Publicada em 26/06/2020, às 12h39

Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


  • Saúde e bem-estar

Diego Alves
Videoconsulta
Profissionais da rede municipal de saúde atendem pacientes tanto por telefone quanto por vídeo (ampliar)

A telemedicina em Vitória completou três meses nesta última quarta-feira (24). Nesse período, os médicos da rede municipal de saúde realizaram 6.865 atendimentos.

Desde a implantação da ferramenta, o número de médicos atendendo subiu de 24 para 30. Além disso, os profissionais atendem agora tanto por telefone quanto por vídeo.

Queixas

Neste último mês, a média de atendimentos por dia tem sido de 115 pacientes. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), 60% das queixas dos pacientes são sobre síndrome gripal, que é um dos sintomas da Covid-19. Desses, a maioria (72%) pôde ser acompanhada em isolamento domiciliar. O restante dos pacientes foi encaminhado para atendimento presencial.

Os moradores que mais demandaram o serviço são os bairros Santo Antônio, Jardim Camburi e Jardim da Penha.

Capacitação

"A telemedicina tem possibilitado o suporte aos serviços de saúde e a continuidade da assistência dos nossos munícipes, otimizando os atendimentos para as pessoas e evitando a aglomeração em nossas unidades. Estamos nos mobilizando e capacitando diariamente nossos profissionais para que todo serviço que puder ser feito com pessoas que precisam de atendimento médico possa, neste momento, ser a distância (por telefone ou vídeo)", disse a secretária de Saúde, Cátia Lisboa.

Como funciona

Os profissionais de Enfermagem que estão atuando nos atendimentos do 156 acerca do coronavírus seguem um checklist para confirmar alguns sintomas e situações suspeitas e, então, encaminham o usuário para atendimento por telefone com um médico da rede.

Nessa teleconsulta, o médico faz a avaliação do paciente, registrando as informações no formulário eletrônico (Rede Bem Estar) e informando os casos suspeitos de Covid-19 e arboviroses à Vigilância Epidemiológica e às unidades de saúde da capital.

O médico pode orientar o paciente apenas por telefone ou encaminhá-lo para um equipamento de saúde. "Em todos os casos, são dadas orientações gerais, além das orientações específicas, como sinais de alerta e possibilidade de nova avaliação quando desejado ou se houver mudança no quadro clínico", explica Cátia.


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