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Coronavírus: Circuito Cultural ensina em vídeo a fazer máscaras de proteção

Publicada em 18/05/2020, às 08h59

Por Ricardo Aiolfi, com edição de Matheus Thebaldi


  • Redução das desigualdades
  • Paz, justiça e instituições eficazes

Divulgação Semc
Oficina de máscara
Jupiara ensina quais materiais usar e quais são as medidas para confeccionar as máscaras

Com poucos materiais e um pouco de criatividade, é possível fazer a sua própria máscara de proteção em casa. É o que ensina o Núcleo de Costura do Circuito Cultural de Vitória em um vídeo.

O vídeo foi ideia da instrutora e coordenadora do Núcleo, Jupiara Silva, que pensou em formas de ajudar as pessoas a se protegerem em casa, além de desenvolverem outras habilidades, contribuindo, inclusive, para o isolamento social. 

"A máscara é uma forma de proteção e de carinho. Já fizemos ações em alguns bairros de Vitória, mas nós queremos que todos tenham esse gesto de cuidado e carinho dentro de suas casas, protegendo quem a gente ama", explicou Jupiara, que possui 35 anos de experiência com costura.

Clique aqui para aprender a fazer a máscara

Para fazer a máscara, você vai precisar de tesoura, agulha, linha, elástico e tecido, que pode ser um TNT, algodão ou mesmo alguma malha. As medidas e o modo de confecção você confere no vídeo.

Cuidados

A coordenadora do Circuito Cultural, Lena Cogo, explica que, neste momento de pandemia, o projeto da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) tem se dedicado a continuar o trabalho de promoção, fortalecimento e acesso à cultura, agora por meio dos cuidados às pessoas.

"Estamos cuidando do nosso maior patrimônio imaterial, que são as pessoas. Elas que levam e impulsionam nossa cultura. Aprender a confeccionar máscaras em casa, além de cuidar da nossa saúde, é também uma atividade para ajudar a manter o isolamento nesta quarentena", destacou. 

Núcleo de Costura

Jupiara conta que fez parte da primeira turma do Circuito Cultural, onde, além da costura, passou a dominar a arte do artesanato. "Eu vim de uma família de costureiras. Minha avó, minha mãe, tias, um irmão que trabalha com costura. Eu cresci dentro desse ambiente de costura. No Circuito, aprendi diversas outras técnicas e me apaixonei", relembra.

Com a participação no projeto, Jupiara propôs a criação do Núcleo de Costura, onde já formou diversas costureiras. "No Circuito, para mim, houve o encontro da costura com a cultura capixaba. Isso expande as mentes para o lado social", explica.

Além da costura, Jupiara hoje é instrutora do Núcleo de Artesanato do Circuito Cultural e coordena o Núcleo dos Ícones da Cultura Capixaba. "Todo esse trabalho e o entendimento sobre a necessidade de preservar e promover nossa cultura me motivaram a cursar uma faculdade de Serviço Social", conta.


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