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Campanha estimula sororidade e empatia entre mulheres para denunciar violência

Publicada em 25/06/2020, às 11h44

Por Josué de Oliveira, com edição de Matheus Thebaldi


  • Redução das desigualdades

Divulgação Semcid
Conectadas e Protegidas: nova campanha da Semcid
Ideia é fazer com que as amigas, colegas e até mesmo desconhecidas denunciem se outra mulher estiver precisando de ajuda

Uma relação de irmandade, afeto, mesmos ideais e propósitos. Isso é a sororidade, um dos temas que a campanha "Conectadas e Protegidas" tem reforçado para enfrentar a violência contra a mulher.

A iniciativa é da Secretaria de Cidadania, Direitos Humamos e Trabalho de Vitória (Semcid). A ideia é fazer também com que as amigas, colegas e até mesmo desconhecidas denunciem se outra mulher estiver precisando de ajuda.

A campanha também trabalha diversos outros temas para coibir a violência contra elas, como assédio nos coletivos, divisão de tarefas dentro de casa e onde buscar ajuda em caso de agressão.

A campanha é divulgada nas redes sociais, aplicativos de mensagens, nos coletivos municipais, nos serviços de saúde e assistência social em funcionamento e também em estabelecimentos comerciais.

Campanha da violência contra mulher

Acompanhamento

A secretária de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Renata Freire, destaca que um dos principais canais de atendimento é o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv). O serviço está funcionando em regime de plantão telefônico pelo número 99520-1927. O atendimento, que oferece acompanhamento psicossocial para as mulheres, é feito de segunda a sexta-feira, das 12 às 19 horas.

"As mulheres precisam saber que não estão sozinhas neste momento de isolamento social e que podem contar com o apoio do Poder Público para buscar orientação devida, atendimento especializado e proteção. Juntas e conectadas, podemos interromper o ciclo de violências e, consequentemente, garantir seus direitos e a dignidade humana", destacou Renata Freire.

Os casos de conflitos entre casais dentro de casa também podem ser denunciados pelos telefones 180 ou 190.

União

A coordenadora de Políticas para as Mulheres da Semcid, Mariana Bernardes, lembrou que, apesar da diversidade, as mulheres se assemelham nas mesmas questões que precisam lidar diariamente, inclusive em relação à violência. "É importante que haja um apoio mútuo para enfrentar essas situações. A sororidade vai unir mulheres em sua diversidade e, assim, apoiando umas às outras e denunciando, vamos salvar vidas".


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