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Campanha educativa orienta tutores sobre o passeio seguro com cães

Publicada em 26/09/2023, às 14h55

Por Deyvison Longui (dlbatistaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


  • Parcerias e meios de implementação

Elizabeth Nader
Cão guia

Você conhece as regras para um passeio seguro com cães? Uma campanha educativa divulgada nas mídias sociais da Prefeitura de Vitória orienta os tutores de cães sobre a importância do passeio seguro. Por meio dela, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) aponta sete dicas para que o momento ocorra de forma descontraída e sem riscos para ambos.

A inciativa foi desenvolvida pela Gerência de Educação Ambiental (GEA), da Semmam, e faz parte do projeto "Educação Ambiental para a Guarda Responsável de Animais Domésticos".

"Passeios diários com o cão proporcionam atividade física, socialização, estímulo mental, reforço de vínculo e controle de estresse e ansiedade, melhorando a qualidade de vida de toda a família multiespécie", destacou o secretário municipal de Meio Ambiente, Tarcísio Föeger.

O secretário lembra, porém, que essa atividade não é isenta de riscos. "Por isso, a rotina de passeios deve ser estruturada para promover bem-estar sem ameaçar a saúde e a segurança de todos: do animal, da família, da comunidade e do ambiente. Algumas regras são fundamentais para garantir o sucesso da jornada", apontou.

Confira como ter um passeio seguro com seu cão:

1. Escolha a rota: Pra começar, o percurso tem que ser pensado de acordo com a capacidade física do cão, para que ele não se canse demais, nem volte pra casa ainda no auge da animação. Opte por áreas com menor tráfego de carros e pedestres para um passeio mais tranquilo, e sempre procure informações com os frequentadores sobre a segurança do local, ocorrência de acidentes ou de cães soltos.

2. Atenção aos horários: Os horários também devem ser um ponto de atenção. Cães muito agitados se comportam melhor quando não há muito movimento, e sempre se deve evitar sair com o sol muito quente; na dúvida, teste a temperatura do solo com a palma da sua mão.

3. Equipamentos seguros e confortáveis: Os equipamentos usados devem ser seguros e confortáveis. "Dor e desconforto acabam com o prazer do passeio", afirma Ana Ramos, médica veterinária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. "Use peitorais no lugar de coleira de pescoço ou enforcador, e guias de, no mínimo, 2 metros, pois as muito curtas acabam ensinando o cão a puxar", diz a profissional, que ainda ressaltou a importância de observar o estado de conservação dos equipamentos, para afastar o risco de rompimento e fugas.

4. Treinamento: Treinos para sair de casa com calma, andar sem puxar a guia, para socialização adequada e não comer nada do chão melhoram a qualidade dos passeios e podem salvar vidas! O treinamento deve começar cedo, ainda em casa, e ser reforçado diariamente, com petiscos, carinhos e elogios.

5. Atividades: Passeio de qualidade tem que ter repertório. Cães precisam farejar, se espojar, marcar território, socializar e cavar o solo. Sem isso, ele acaba voltando pra casa mais ansioso do que saiu.

6. Atenção: Lembre-se, o passeio é do cão! O papel do tutor é manter atenção plena, observar tudo que ele faz e o que acontece no entorno, para evitar qualquer risco. Evite contato com animais desconhecidos, a aproximação de pessoas hesitantes e, principalmente, não deixe que ele coma qualquer coisa que encontre no chão.

7. Saúde em dia: A saúde do pet tem que estar em dia. Vacinas e proteção contra pulgas e carrapatos são fundamentais para proteger a saúde do seu cão, da comunidade e do ambiente. Fique atento aos sinais de desconforto, como respiração ofegante, claudicação, latidos ou mudança de postura. E, é claro, os dejetos devem ser sempre recolhidos e descartados em local apropriado.

O que diz a lei

Em Vitória, o trânsito de animais é regulado pela Lei municipal nº 8.121/2011, que diz que todo animal, ao ser conduzido em vias e logradouros públicos, deve obrigatoriamente usar coleira e guias adequadas ao seu tamanho e porte, além de ser conduzido por pessoas com idade e força suficiente para controlar os movimentos do animal. A lei também inclui a obrigação do tutor de recolher os dejetos das vias públicas e destiná-los corretamente.


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