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Biblioteca Municipal amplia acervo de livros acessíveis em braille

Publicada em 10/06/2021, às 15h55

Por Pedro Vargas (plrvargaseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


  • Educação de qualidade

Divulgação Semc
Rede de Leitura Inclusiva
Livro em braille “Um diário para Melissa” passa a fazer parte do acervo da Biblioteca Municipal (ampliar)
Divulgação Semc
Rede de Leitura Inclusiva
Rede de Leitura Inclusiva, projeto mobilizado pela Fundação Dorina, busca fomentar o acesso à leitura e à informação para pessoas com deficiência (ampliar)

A acessibilidade cultural e a inclusão recebem atenção especial da Secretaria Municipal de Cultura (Semc). Com o objetivo de garantir e democratizar o acesso ao livro, à leitura e à literatura para pessoas com deficiência visual, a Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim passa a disponibilizar a edição em braille do livro “Um diário para Melissa”, obra de estreia da escritora e jornalista britânica Teresa Driscoll, publicado em 2017.

A ação é resultado de uma parceria da instituição com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, por meio do projeto da Rede Nacional de Leitura Inclusiva.

Para a bibliotecária Elizete Caser, essa parceria contribui para o cumprimento de metas relacionadas às dimensões da acessibilidade, tanto do Plano Nacional de Cultura quanto do Plano Municipal de Cultura de Vitória.

"Nesta quinta-feira (10), ganhamos uma obra riquíssima, vindo a engrandecer o nosso acervo, que já conta com mais de uma centena de livros em formatos acessíveis. São audiolivros e obras em braille que proporcionam mais possibilidades aos leitores com deficiência visual", afirmou Elizete.

Rede de Leitura

A Rede de Leitura Inclusiva, projeto mobilizado pela Fundação Dorina, busca fomentar o acesso à leitura e à informação para pessoas com deficiência, fornecer livros acessíveis e, ainda, engajar profissionais que atuam com o livro e a leitura, principalmente com esse público.

O objetivo principal da leitura inclusiva é torná-la acessível a todas as pessoas. Nesse caso, de maneira particular, para as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e surdez, por exemplo, a partir de diferentes estratégias, metodologias e recursos de tecnologia assistiva.

"A literatura é um direito humano. Ela é indispensável ao nosso processo de humanização e formação cultural. Logo, todas as pessoas, indistintamente, têm direito ao livro, à leitura e à literatura. Estamos implicados com a garantia da cidadania cultural", destacou Lilian Menenguci, servidora da Semc e mediadora da Rede de Leitura Inclusiva do Espírito Santo.


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