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Alegria e descontração marcam visita do prefeito ao CCTI de Jardim da Penha
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Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Para quem passa pela porta dos Centros de Convivência para a Terceira Idade (CCTIs), esse espaço pode ser visto como mais um lugar da Prefeitura de Vitória que recebe a pessoa idosa. Mas, para os frequentadores desses espaços, os CCTI são descritos como locais de resgate da convivência social, melhoria da autoestima, encontros e reencontros de amigos e, onde se mostram mais fortes e inseridos.
A Turma do Violão foi responsável pela montagem do repertório e execução da trilha sonora durante a visita do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, nesta segunda-feira (14), ao CCTI de Jardim da Penha. Na ocasião, o prefeito disse que o CCTI de Jardim da Penha é um exemplo para a cidade.
"Vitória vem trabalhando e reduzindo o índice de mortes de mulheres, o que mostra que estamos no caminho certo. Queremos continuar cuidando das pessoas para que possam chegar à terceira idade com toda vitalidade possível. Vamos evoluir, melhorar a acessibilidade e ampliar os serviços", disse Pazolini.
"Frequentar o CCTI é o que me mantém ativo, em contato com outras pessoas e motivado para viver", declarou o engenheiro elétrico Ivens Antônio Viana Pinto, de 73 anos. Morando sozinho, após os filhos crescidos e o divorcio, Ivens contou que foi no CCTI de Jardim da Penha que encontrou acolhimento e, principalmente, atividades que o mantém ocupado todos os dias.
Com um sorriso no rosto, Ivens enumerou as atividades que participa no local. "Faço aulas de teclado, violão e inglês. É tudo de bom. Aqui, interajo com as pessoas e, nesses encontros há muita troca de conhecimento, cultural e risadas. Aqui, a gente se relaciona com pessoas que nos somam na vida", disse.
No auge dos seus 89 anos, a dona de casa Antônia de Castro, contou que a receita de sua longevidade e da qualidade de vida passa pelas aulas de música e dança que participa no CCTI. "No Centro de Convivência, conheci pessoas maravilhosas. Aqui, me alegro. A convivência ajuda na melhoria da minha autoestima. Sei que sou capaz de fazer muita coisa", revelou Antônia.
Já os amigos Felizberto Caldeiras, 65, José Oliveira, 73, e Luiz Santiago, 89, contaram que o CCTI proporciona ganhos para além do espaço. "Frequentar esse espaço mudou minha vida", disse Felizberto. Ao ser questionado por que, ele disse: "era meu sonho aprender a tocar violão e, só tive oportunidade dentro do CCTI".
Para a "turma do violão", o Centro de Convivência é fundamental para manter a mente ativa, proporcionar novos elos de amizade e fortalecer vínculos. Eles contaram que fazem um rodízio de encontros na casa um dos outros. "Eu e Felizberto somos vizinhos de rua, mas a amizade ficou mais forte depois das aulas de violão. Agora, tem uma festa na casa de um e o restante do grupo aparece para tocar. A nossa amizade ultrapassou os limites do CCTI", ressaltou Luiz Santiago.
A secretária de Assistência Social, Cintya Silva Schulz, destacou a importância da política voltada para a pessoa idosa, principalmente, no momento em que a sociedade caminha para um aumento da população acima dos 60 anos. "Os CCTIs têm um papel muito importante e que fazem a diferença na vida das pessoas", complementou.