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Pessoas em situação de rua têm várias ações no "Dia de Cooperar" no Centro-Pop
Publicada em 08/07/2019, às 15h03
Por Paula M. Bourguignon, com edição de SEGOV/SUB-COM
Em uma manhã festiva e de integração, os frequentadores do Centro de Referência Especializado de Assistência Social para População de Rua (Centro-Pop), em Mário Cypreste, participaram de várias ações voluntárias no último sábado (6).
Com o slogan "Dia de Cooperar: Atitudes Simples Movem o Mundo", o Centro-Pop e o Sicoob promoveram várias atividades para os assistidos, como música, corte de cabelo e design de sobrancelha.
O espaço ainda recebeu três computadores, um tablet para a equipe de abordagem social e 100 armários de alvenaria para os assistidos guardarem seus pertences.
"Essa ação voluntária foi muito bacana. Com certeza, faz a diferença para todos os assistidos. Eles se sentiram bem cuidados e motivados. Importante destacar também o comprometimento da sociedade civil em entender as pessoas em situação de rua e contribuir com os serviços já ofertados pela Prefeitura de Vitória, através da Secretaria de Assistência Social (Semas). Isso constrói laços afetivos e comunitários na vida deles e fortalece a política pública", disse o coordenador do Centro-Pop, Mauro Motta.
"A proposta é de influenciar e aproximar a integração da sociedade e dos empresários para com as pessoas em situação de rua e darmos a elas uma nova oportunidade para voltar ao mercado de trabalho e sair das ruas", explicou a gerente da agência do Sicoob, Cecília Belesa.
Dia C
O Dia de Cooperar (Dia C) tem como objetivo desenvolver ações de responsabilidade social, colocando em prática os valores e princípios cooperativistas, por meio de ações voluntárias.
Centro-Pop
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social para População de Rua (Centro-Pop), que funciona como porta de entrada para adultos em situação de rua da rede da proteção social especial, tem como finalidade principal a acolhida imediata deste público.
No espaço, pessoas em situação de rua são acolhidas, recebem kit de higiene pessoal, podem tomar banho e se alimentar. Os assistidos também têm atendimento psicossocial e participam de oficinas de socioeducativas. As atividades são voltadas para a reinserção familiar e comunitária dessas pessoas.