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Dona Zilda descobre o esporte e as corridas de rua aos 70 anos

Publicada em 03/03/2016, às 15h58

Por Lívia Albernaz, com edição de Matheus Thebaldi


Carlos Antolini
Dona Zilda microcefalia
Dona Zilda começou a praticar atletismo no núcleo do Ifes, em Jucutuquara
Carlos Antolini
Dona Zilda microcefalia
Em cinco anos de atletismo, ela coleciona medalhas, superação, boas marcas e realizações

Atriz, cantora, instrumentista, artesã e também esportista. Dona Zilda é tudo isso. Às vésperas de completar 75 anos, ela é pura saúde, animação e bom humor. Ela descobriu o esporte aos 70 anos e é a prova real de que o esporte não tem idade. “Eu estava parada, era sedentária. Conheci o professor Luiz Cláudio Locatelli no núcleo de atletismo do Ifes e fui convidada. Não parei mais”.

E dona Zilda não parou mesmo. Em cinco anos de atletismo, ela coleciona medalhas, superação, boas marcas e realizações. “Corro porque eu amo esporte. Corro pela medalha, pelo troféu, pelas conquistas, e adoro estar no pódio”.

Dona Zilda ainda coleciona mais de 50 medalhas e corre provas de meia-maratona. Ela conta que a primeira medalha veio logo em sua primeira competição, em São Paulo. “Tenho carinho por aquela medalha pois foi uma medalha de ouro, logo de primeira”.

Tocha olímpica

E os sonhos dela não terminam. “O Luiz Cláudio é um paizão, uma pessoa maravilhosa. Ele me indicou para carregar a tocha olímpica. Eu já me imagino realizando esse sonho”, disse dona Zilda, referindo-se à passagem da tocha por Vitória, no dia 17 de maio.

Boa de papo e fera nas pistas de atletismo, ela manda um recado aos idosos que hoje são sedentários. “Não fiquem parados deitados. Levantem-se, ergam a cabeça e pratiquem exercícios. Se eu posso, todo mundo pode”.


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