Prefeitura de Vitória

O Festival de Bandas Novas animou o público presente no palco montado na avenida Jerônimo Monteiro. O Festival foi um mix ao vivo com apresentação de músicas de grupos independentes que chegam com a intenção de estimular, difundir e propulsionar os artistas.

A abertura contou com os meninos do Grafite do artista Renato Ren. A banda Transe tocou pela primeira vez no Viradão. Suas músicas falam das relações humanas e das diversas formas de amar e ser amado. Os rapazes apresentaram as músicas do disco Hora Dourada que será lançado ainda este ano e com composições autorais que foram apresentadas em primeira mão.

Jazz e rock

O Submod também subiu ao palco do Viradão pela primeira vez. O grupo já existe há cinco anos, mas essa foi a primeira oportunidade no Centro. A dupla desafia tendências e nasceu de muito entusiasmo da rapaziada motivada para ser descoberta.

O Lera também esteve pela primeira vez no Viradão. A música é uma mistura de jazz, blues, pop, bossa nova, folk e rock caiu no gosto do público presente. 

O som foi intimista para se aproximar do público. E o repertório original foi o destaque. A opção por uma linguagem musical intimista com referências sonoras da Música Popular Brasileira (MPB) e da Bossa Nova, com interferências do folk e blues para alegria do público eclético.

O biólogo Daniel Motta, 27, disse que não perde um Viradão. Curtindo com um grupo de amigos ele contou que este ano a animação do público, a infraestrura e as opções de shows no Festival de Bandas Novas surpreenderam. "O evento está muito animado, seguro e bonito. Pessoas mais diversas em sintonia e em busca de diversão e harmonia", comemorou.

A professora Taiany Farias, 26, veio da Serra e disse estar na maior empolgação aproveitando com os amigos. "O festival conta com bandas diversas, para todos os gostos e idades", elogiou. Sua amiga, a professora de inglês Grazieli Noronha veio pela primeira vez e disse que dançará a noite todo. "Só saio daqui de madrugada. Desse palco partirei para outro maior e ainda quero curtir o Festival de Cinema na sequência", planeja.  

Projeções 

O vídeomapping Pixxflux fez uma apresentação marcante. Pioneira em projeções, já são dez anos de experiência. As intervenções na fachada da Casa Porto encantaram o público. Projetores mapeados de alta potência projetaram imagens especialmente produzidas para a noite do evento.

As luzes interagiram com os traços e as curvas das fachadas que têm muita história a contar. Símbolos, significados e uma marcante arquitetura iluminados de uma maneira inspiradora que emocionou o público.

Já na Fafi, a projeção foi retangular diretamente na parede lateral. Imagens 3D criaram cenários únicos para os inúmeros shows que ganharam efeitos bem especiais e empolgantes.

Janelas, portas, arestas, jardins, varandas e degraus tiveram iluminação especial durante a apresentação. A atração encantou o público de maneira grandiosa e surpreendeu com seus efeitos.

Interação 

O Combo Ufes caprichou na animação e o público interagiu. Pela segunda vez se apresentou no evento e fez bonito. A formação mudou, foi ampliada e o repertório renovado para a edição deste ano.

Os componentes são 13 estudantes e ex-alunos do curso de Música da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). As músicas apresentadas foram criadas num ambiente universitário onde o saber sempre manifestasse, se cria e recria.

As inspirações do Combo são Pixinguinha, Radamés Gnattali, Moacir Santos, Claus Ogerman, Quincy Jones, Gil Evans, Bob Brookmeyer, Maria Schneider, Hermeto Pascoal e Letires Leite, entre outros. Música de qualidade feita por jovens que se redescobrem todos os dias. O público atento do Viradão percebeu e aplaudiu.