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Saúde orienta o que fazer ao encontrar animais silvestres mortos
Publicada em 14/03/2022, às 15h00
Por Jucilene Borges (jmoborgeseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Você encontrou um animal silvestre morto perto de sua casa? Sabe o que fazer? O Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) da Secretaria de Saúde de Vitória (Semus) orienta que, caso o morador encontre algum desses animais mortos informe ao CVSA, por meio do telefone 156, indicando o local e ponto de referência para que as equipes façam o recolhimento do animal.
Um exemplo de animal silvestre muito encontrado em áreas verdes das cidades, é o macaco, que pode contrair e transmitir doenças para os seres humanos, por isso, caso seja encontrado morto, é necessário um protocolo de recolhimento. Para todo macaco recolhido morto é realizada coleta de material para exame, que vai determinar se a morte foi causada por alguma doença de relevância à saúde pública, como a raiva e a febre amarela.
Devido ao risco de transmissão de doenças como a raiva, não é recomendado tocar ou manipular animais silvestres. A Semus reforça, contudo, que os macacos não transmitem o vírus da febre amarela, mas sim podem ser contaminados e atuarem como sentinelas, por indicar a circulação do vírus no ambiente.
A confirmação da presença do vírus da febre amarela ou raiva em primatas ajuda no monitoramento da ocorrência das doenças em animais silvestres e fornece informações para realizar as ações de bloqueio, como a vacinação.
Vacinação
A vacinação antirrábica de cães e gatos é a única medida para prevenir a raiva nos animais e, assim, previne a ocorrência de casos em humanos. A vacinação antirrábica deve ser realizada anualmente em cães e gatos com mais de 90 dias de vida.
Já para a Febre Amarela, a única medida de prevenção da doença é por meio da vacinação. A vacinação contra febre amarela é indicada para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina. Todos os residentes em Vitória devem receber a vacina. Crianças deverão receber a primeira dose com nove meses e o reforço aos quatro anos de idade. Pessoas com idade entre 5 e 59 anos não vacinadas deverão receber uma dose da vacina.