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Professor de Emef em Inhanguetá é finalista em prêmio de educação científica

Publicada em 27/11/2019, às 11h50

Por Alan Rodrigues Costa (akrcostaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Com a colaboração de Luis Oliveira


  • Educação de qualidade

Divulgação Seme
Ensino de História e Cultura Afrobrasileira na Emef Heloísa Abreu Júdice de Mattos
Alunos da Emef Heloísa Abreu Júdice de Mattos participaram de projeto que valoriza a cultura afrobrasileira (ampliar)

O professor Rinaldo Pevidor Pereira, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Heloísa Abreu Júdice de Mattos, em Inhanguetá, é um dos finalistas do Prêmio Shell de Educação Científica 2019.

A equipe escolar criou o projeto institucional “X Mostra de Conhecimento, Cultura e Arte. Educação Na Diversidade: Direitos + Deveres = Promoção da Cidadania”.

A criação do projeto foi estimulada a partir de uma lei que dispõe sobre a inclusão da temática “Ensino de História e Cultura Afrobrasileira” no currículo do ensino público e privado.

A metodologia desenvolvida pelo professor foi utilizar um jogo de tabuleiro de origem africana chamado “Mancala”. A escola confeccionou tabuleiros esculpidos em madeira para fomentar a prática do jogo.

Por intermédio de situações concretas do jogo, foram construídos conhecimentos matemáticos, como probabilidade, estimativas, operações aritméticas, cálculo mental e desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático, entre outros.

Motivação

Divulgação Seme
Ensino de História e Cultura Afrobrasileira na Emef Heloísa Abreu Júdice de Mattos
Rinaldo disse que a atividade foi fundamental para estimular a motivação dos alunos em aprender durante as aulas de Matemática (ampliar)

De acordo com o professor Rinaldo, a atividade foi fundamental para estimular a motivação dos alunos em aprender durante as aulas de Matemática.

Além disso, no campo do ensino de história e cultura afrobrasileira, ele afirma que o jogo possibilitou que fossem trabalhados valores civilizatórios afrobrasileiros, como circularidade, ancestralidade, oralidade e partilha.

Comunidade escolar

No dia da mostra cultural promovida pela escola, foi realizada uma oficina do jogo “Mancala”, que ficou marcada pelo envolvimento dos estudantes e da comunidade.

A interação proporcionada pelo jogo surpreendeu positivamente a equipe, como explica o professor Rinaldo Pereira. "Presenciamos estudante praticando o jogo com pais, irmãos e amigos. Nesse contexto, o Mancala promoveu uma interação entre estudantes e familiares que eu jamais tinha experimentado", afirmou.

Autoestima

“Percebemos como resultado o aumento da autoestima da maioria dos alunos em relação à Matemática. Temos tal percepção no cotidiano escolar pelo envolvimento dos alunos com o jogo e com os conteúdos, bem como nos resultados das avaliações", completou.

Prêmio

O Prêmio Shell de Educação Científica foi criado como forma de incentivo e valorização de professores das áreas de ciências e matemática no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, premiando projetos de educação que utilizam metodologias diferenciadas, possibilitando novas formas de ensinar e de aprender.

Sobre a possibilidade de conquistar o prêmio, o professor Rinaldo Pereira disse que já se considera vencedor. "Tenho expectativa de ser o vencedor do prêmio. Entretanto, já me considero um vencedor, tendo em vista a possibilidade de compartilhar esse projeto com outros professores de Matemática", ressaltou.

Premiação

Os vencedores do prêmio ganharão uma viagem educativa para Londres, na Inglaterra, onde os professores farão uma imersão na área das ciências, além de premiações em dinheiro que variam de R$ 1.500 a R$ 7.000. As escolas dos professores vencedores também são premiadas com equipamentos educacionais.

A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 5 de dezembro de 2019, às 17 horas, no Hotel Sheraton, na Praia do Canto, em Vitória.


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