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Mulheres atendidas no Cras São Pedro I e II são retratadas em exposição

Publicada em

Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


  • Erradicação da pobreza
  • Redução das desigualdades
  • Paz, justiça e instituições eficazes
  • Parcerias e meios de implementação

Foto Divulgação
Mulheres atendidas no Cras São Pedro I e II são retratadas em exposição
Exposição fotográfica "Retratos de Resistência: resgatar, reconhecer e reexistir".
Foto Divulgação
Mulheres atendidas no Cras São Pedro I e II são retratadas em exposição
Exposição fotográfica "Retratos de Resistência: resgatar, reconhecer e reexistir".

As equipes do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e do Serviço de Atendimento no Domicílio para pessoas idosas e pessoas com deficiência (SAD) dos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São Pedro I e II se uniram para a montagem e organização da exposição fotográfica "Retratos de Resistência: resgatar, reconhecer e reexistir", aberta no espaço da Moquecaria Teresão, na Ilha das Caieiras. A mostra retrata a vida das mulheres da região.

Entre elas a dona de casa Maria D'Ajuda. Moradora de Resistência, ela contou que nunca havia pisado na ilha das Caieiras uma oportunidade que só chegou com o atendimento da equipe do Paif. "Gostei muito do trabalho de todas. Estou apaixonada. É a primeira vez que vim e gostei muito. O pessoal do SAD é maravilhoso. Eu fui muito bem acolhida por eles", afirmou Maria.

A psicóloga Kethelyn Alves contou que as fotos que compõem a exposição foram produzidas durante às atividades realizada ao longo do ano, em alusão ao Dia das Mulheres Negras, Latinas e Caribenhas. "A mostra é o produto final", comentou ela. Paralelamente a exposição, aconteceu uma roda de diálogo sobre negritude, conduzida pela supervisora técnica do Paif, Aparecida Oliveira, e momento dedicado à escutas dos munícipes presentes.

 "Rirar fotos das munícipes e organizar os detalhes dessa exposição foram momentos muito marcantes da minha carreira. O que ficou nítido de aprendizado nos dois encontros foi: elas são o território e o território é vivo, tem poder, tem conhecimento próprio e uma voz muito potente", declarou Kethelyn, que foi a fotógrafa do grupo.

Na avaliação da psicóloga do Paif, Patrícia Mattos, o encontro com as famílias acompanhadas foi muito positivo. "A adesão foi muito grande. Muitas delas são mães, sem rede de apoio e que nunca tinham conhecido a Ilha das Caieiras, mesmo sendo próximo aos bairros de suas residências. E a participação delas na roda conversa foi muito significativa", ressaltou ela.

A gerente de Atenção à Família, Juliana Moura, destacou que este também é o papel do Cras. "Garantir o acesso a direitos sociais, ao desenvolvimento do sentimento de pertencimento à cidade, além de contribuir para que essas mulheres se sintam mais autônomas e amparadas, combatendo o isolamento social", evidenciou ela.

Ao saber da exposição, a secretária de Assistência Social, Soraya Mannato, ressaltou que  o debate sobre a questão racial, a valorização da identidade negra e o enfrentamento ao racismo e à violência doméstica são temas que estão na centralidade das ações dos 12 Cras existente no município de Vitória.

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Mulheres atendidas no Cras São Pedro I e II são retratadas em exposição
Exposição fotográfica "Retratos de Resistência: resgatar, reconhecer e reexistir".
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Mulheres atendidas no Cras São Pedro I e II são retratadas em exposição
Exposição fotográfica "Retratos de Resistência: resgatar, reconhecer e reexistir".