Para orientar e mobilizar os moradores sobre a rede de atendimento e proteção às mulheres existente na capital, e também chamar a atenção da sociedade e despertar uma reflexão sobre atitudes que levam ao desrespeito e às violências praticadas contra meninas e mulheres, a Secretaria Municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid) realiza a ação "Meta a Colher".
A iniciativa, que faz parte da programação dos "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", acontecerá durante o projeto Vitória com Você, neste sábado (13), das 8h às 13h, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Eliane Rodrigues, na Ilha das Caieiras.
"Esta ação é um chamado à responsabilidade coletiva. Combater a violência contra mulheres não é apenas dever do Estado, mas de cada cidadão. Quando acolhemos, orientamos e denunciamos, estamos salvando vidas e construindo uma sociedade mais justa", ressalta o secretário municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Luciano Forrechi.
"Meta a Colher é sobre empatia e ação. Queremos que cada pessoa entenda que não é preciso ser especialista para ajudar. Um gesto simples, uma palavra de apoio ou uma denúncia pode mudar o destino de uma mulher em situação de violência", complementa a gerente de Proteção à Mulher da Semcid, Adelina Diniz.
O que significa "meter a colher"?
Meter a colher não é entrar no meio de uma briga ou confusão. É um conjunto de inúmeras e diversas ações que podem salvar vidas. A campanha é um convite a toda a sociedade para que cada pessoa acolha, oriente e denuncie.
Como meter a colher?
Acolher: Se perceber que alguém está em uma relação abusiva, pergunte se pode ajudar. Escute sem julgar e sem culpabilizar quem sofreu a violência.
Orientar: Existem muitos serviços e profissionais preparados para ajudar de forma eficiente. As mulheres que sofrem violência de seus parceiros, maridos, namorados e até de antigos relacionamentos podem acessar diversos serviços no município de Vitória: conversar com assistentes sociais e psicólogas no Centro de Referência em Atendimento à Mulher Vítima de Violência (Cramsv), buscar orientação na Casa Rosa, ser abrigadas em uma casa sigilosa e pedir medidas protetivas com a disponibilização do Botão Maria da Penha, para que aqueles que a agrediram sejam proibidos de se aproximar.
Informar-se: Conhecer o que é a violência doméstica e familiar, como ajudar e os serviços disponíveis no seu município. Existem redes sociais com informações de qualidade que podem ajudar também. O Cramsv tem Instagran, segue lá: @cramsv.
Denunciar: Em caso de emergência, acione o 190. Se precisar pedir medidas de proteção e denunciar os abusos e violências, procure o Cramsv ou uma delegacia da mulher. Você também pode ligar para o 180.
Serviço
Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv) Casa do Cidadão - Avenida Maruípe, 2.544, Itararé Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas Telefones: (27) 3382-5391 e (27) 98125-0138
Casa Rosa Rua Hermes Curry Carneiro, 360, Ilha de Santa Maria Telefones: (27)3332-3290 e (27) 981070192 E-mail: casarosa@vitoria.es.gov.br Horário de funcionamento: de 2ª a 6ª feira das 7h às 17 horas