Prefeitura de Vitória

Começou na noite da última segunda-feira (3), no Theatro Carlos Gomes, a 25ª edição do Festival de Cinema de Vitória, a mais importante mostra de cinema do Espírito Santo, que segue até sábado (8) com uma intensa programação.

Na noite de abertura, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, destacou a importância do festival para as comemorações do aniversário de 467 anos da capital.

"É uma alegria muito grande praticamente iniciar as atividades do mês de aniversário da cidade de Vitória abrindo e recebendo todos vocês nesse festival maravilhoso, aqui, no Centro Histórico. Muito obrigado pela honra de abrir este evento e, em nome da cidade de Vitória, estamos recebendo de braços abertos o 25º Festival de Cinema de Vitória".

Produção audiovisual

O secretário municipal de Cultura, Francisco Grijó, falou da importância da produção audiovisual. "Hoje é um dia especial pela abertura do 25º Festival de Cinema de Vitória. Estou muito emocionado. Quero agradecer a todos aqueles que colaboraram para que o audiovisual possa cada vez mais ser uma arte de fomento, de realização e de acesso".

Homenagem

O ator, cenógrafo e figurinista Cláudio Tovar foi o grande homenageado capixaba desta edição. Artista versátil, ele coleciona trabalhos no cinema, teatro e televisão, além de ter integrado o histórico grupo Dzi Crqoquettes. Cláudio recebeu o prêmio das mãos da também atriz e sua esposa, Lucinha Lins.

"Estou muito feliz e muito honrado em ser o homenageado deste ano. Você ser aplaudido na sua terra é a coisa mais bonita que pode ter. São seus conterrâneos te aprovando e dizendo que te amam. Eu só posso agradecer a vocês esse carinho".

Mostra Foco Capixaba

Com os mestres de cerimônia Zéu Britto e Rita Cadillac, a primeira noite de exibição começou com a 7ª Mostra Foco Capixaba. A mostra é uma janela para a recente produção audiovisual capixaba.

A mostra apresentou cinco produções, três ficções e dois documentários, apresentando a diversidade da produção local. Foram eles: A Mulher do Treze, de Rejane Kasting Arruda; Água Viva, de Bárbara Ribeiro; A “hidra” de Pilares, de Lucas Bonini; Meninas, de Ana Cristina Murta e André Erlich Lucas; e Rio das Lágrimas Secas, de Saskia Sá.

Fechando a noite, a 8ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, com o filme Pastor Cláudio, de Beth Formaggini. O longa-metragem apresenta o bispo evangélico Cláudio Guerra, ex-chefe da Polícia Civil que assassinou e incinerou militantes que se opunham à ditadura, e Eduardo Passos, psicólogo militante dos direitos humanos.