O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do território Consolação está montando uma programação intensa alusiva ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. Na lista estão rodas de conversas voltadas à valorização da cultura afro-brasileira, voltadas às famílias acompanhadas pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PA). O ponto alto da celebração será a organização do almoço temático da cultura afro-brasileira.
A assistente social Larissa Ramos antecipou que a nutricionista da Gerência de Atenção à Família (GAF), Jaqueline Rigamonte, montou um cardápio focado na valorização dos sabores, aromas e tradições que compõem a riqueza cultural afro-brasileira.
"vai ter arroz Branco, feijão com linguiça, carne seca, farofa de couve e banana da terra. Estes ingredientes têm forte influência da culinária africana, mas também se misturam a elementos de outras culturas. Mas, a forma como esses elementos se combinam no prato, especialmente no contexto da feijoada e seus acompanhamentos, é uma valorização da cultura afro-brasileira", celebrou Jaqueline.
Larissa disse ainda que, durante as atividades, serão abordados temas como racismo, letramento racial e identidade, em um espaço de escuta, reflexão e fortalecimento de vínculos. "O momento também será dedicado ao compartilhamento de experiências e histórias que reafirmam o respeito e o orgulho da ancestralidade negra", afirmou.
A Gerente de Atenção à Família, Juliana Moura, ressalta que o almoço temático não é apenas uma escolha gastronômica, mas um ato que celebra e reconhece a contribuição cultural dos povos africanos. "As ações planejadas alusivas ao Dia da Consciência Negra em todos os serviços socioassistenciais é mais uma forma de manter viva a memória da diáspora africana e da adaptação cultural no Brasil", enfatizou Juliana.
A secretária de Assistência Social, Soraya Mannato, disse que é papel da política de assistência social promover ações que combatem o preconceito e a desigualdade, valorizando a identidade e as contribuições da população negra. "O racismo é uma violação de direitos da população negra", enfatiza Soraya Mannato.