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Cajun de Bela Vista promove oficinas lúdicas para crianças e adolescentes

Publicada em 30/09/2019, às 12h57

Por Paula M. Bourguignon, com edição de Matheus Thebaldi


Guiomedce Paixao
visita ao cajun bela vista
Crianças e adolescentes participam de oficinas no Cajun de Bela Vista
Guiomedce Paixao
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Crianças aprendem variados movimentos na oficina de capoeira

Artes, capoeira, dança, jogos, brinquedos, brincadeiras e música. Essas são as oficinas oferecidas diariamente para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos no Serviço de Convivência para Crianças e Adolescente Caminhando Juntos (Cajun) de Bela Vista.

O espaço tem como objetivo promover e fortalecer os vínculos afetivos, familiares e comunitários dos pequenos. Em média, de 90 a 95 crianças e adolescentes frequentam o espaço.

Na oficina de capoeira, alunos de seis a nove anos aprendem os movimentos da modalidade como ferramentas de mobilidade, flexibilidade e força. São eles: "sapinho" , "tesourinha", "cabaninha", "cabeçada" e "plantar bananeira". Já os mais velhos, dos 10 aos 15 anos, aprendem o "gingado", acrobacias, movimentos mais elaborados e os cânticos.

"Gosto muito de fazer as oficinas de capoeira. Melhor oficina para mim. Aprendi a fazer vários movimentos legais, como rasteira e bananeira", disse Luiz Richardson Araújo de Assis, de 6 anos.

Respeito

"Com as crianças mais novas, iniciamos o lúdico e a coordenação motora através de brincadeiras. Estamos sempre visando ao respeito, ao trabalho da coletividade e à amizade entre todos. A capoeira é uma ferramenta muito potente por apresentar a musicalidade, os ritmos e o canto. Também falamos com eles sobre a história do nosso país. A capoeira em si é um dos esportes mais completos, por trabalhar o corpo todo", explicou a educadora social de capoeira de Bela Vista, Louise Gripp.

Amizade

As amigas Clara e Vitória estão aproveitando a oficina de música para mostrar afinação também no companheirismo. "Clara e eu somos melhores amigas, para a vida toda. Torço por ela. Sempre gostei muito de música, já aprendi a tocar tantã, violão e pandeiro", comentou Vitória Peixoto, de 12 anos.

"Sempre quis ser cantora. Meu pai é músico. Ele é minha grande referência musical. Meu sonho é ir para o The Voice Kids. Aqui no Cajun estou aprendendo a tocar vários instrumentos, como tantã, pandeiro e piano", citou Clara Morena Rosa da Silva, de 11 anos.

Referência

"A maioria das crianças e adolescentes aqui já canta dentro de casa ou toca na igreja e já até realiza a composição de alguma música. Estão aqui para aprimorar isso de uma forma muito positiva. Algumas também já têm a sua própria referência musical, como funk, rap ou pagode", comentou o educador social de música, Devid Bazoni.

Futuro

"O Cajun, em um contexto socioassistencial, é muito importante na vida de crianças e adolescentes porque trabalha a questão de socialização e o fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares. Sentimos que aqui é um futuro próspero na vida deles e aqui faz a diferença", ponderou o coordenador do Cajun de Bela Vista, Igor Soares Henrique.

Guiomedce Paixao
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"Aprendi a fazer vários movimentos legais, como rasteira e bananeira", disse Luiz Richardson
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Amigas Clara e Vitória estão aproveitando a oficina de música para mostrar afinação também no companheirismo

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